Momento Verdadeiro: Inspiração para Corredores

Pesquisas eleitorais, mesmo que criticadas, são avaliadas por todos os candidatos. Não refletem uma verdade absoluta, mas servem como referência. Nesta quinta-feira, faltando pouco mais de quatro meses da eleição, o Datafolha divulgou uma nova pesquisa eleitoral que, diga-se de passagem, era muito aguardada. O resultado é que na região Nordeste o ex-presidente Lula ampliou suas vantagens para o atual presidente Jair Bolsonaro entre os beneficiários do Bolsa Família que agora, estrategicamente, se chama Auxílio Brasil e também em relação aos desempregados.  Por outro lado, Bolsonaro consegue se manter à frente das intensões de voto entre os evangélicos e os mais ricos seguindo o panorama desenhado no último levantamento.  Resumindo, quando considerado uma  margem de erro de dois pontos percentuais, Lula (PT) tem 48% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro (PL) aparece com 27%. Ciro Gomes (PDT), tem 7%.

O que será que levou agentes federais que a sociedade acredita estarem preparados para garantir a segurança agir de maneira tão cruel? Está é uma pergunta que muitos devem estar fazendo no momento em que a imprensa divulga imagens de policiais rodoviários federais colocando um homem imobilizado no porta-malas de uma viatura e jogam um tipo de gás que acaba asfixiando o suspeito. A imagem é chocante e mostra que não tinha nenhuma necessidade de se fazer um procedimento tão cruel. Pior, segundo informações, a vítima, um home de 38 anos identificado como Genivaldo de Jesus Santos teria esquizofrenia.  Uma análise preliminar do Instituto Médico-Legal aponta que a vítima morreu por asfixia. “Vítima teve como causa mortis insuficiência aguda secundária a asfixia”, diz em nota. O caso aconteceu  no município de Umbaúba, no Litoral de Sergipe, nessa quarta-feira (25).  A Polícia Civil investiga o caso. A família registrou um Boletim de Ocorrência.

No Rio de Janeiro, ocorre nesta quinta-feira (26), a Operação Mercenários coordenada pelo Ministério Público e a Corregedoria da Polícia Militar. Até o momento, segundo informações repassadas pela imprensa, onze policiais militares são procurados.  Os agentes são acusados de sequestrar criminosos e exigir pagamento de resgate para liberá-los. O  Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) diz que os policiais sequestrava criminosos mediante tortura e pagamento de resgate, vendia armas, vazava operações e fazia troia, uma espécie de tocaia para surpreender traficantes. Segundo o MP, quatro dos denunciados exigiram R$ 1 milhão de Léo Marrinha, chefe do tráfico do Cantagalo/Pavão-Pavãozinho, para não prendê-lo.  Os policiais militares são procurados por corrupção, tortura, peculato e concussão. De acordo com informações do telejornal Bom Dia Rio, e ntre os investigados, estão o comandante do 15º BPM (Duque de Caxias), o tenente-coronel André Araújo de Oliveira, que fo

Está cada vez mais evidente que será muito difícil uma terceira via na disputa pela cadeira de presidente da República não é? Com o ex-governador de São Paulo, João Doria, oficialmente fora disputa as chances da Simone Tebet seriam maiores, se não tivessem muitas pedras no meio do caminho.  Segundo informações do portal UOL , se depender do deputado Aécio Neves é bem provável que a candidatura de Simone não vá adiante. Isso porque, quem diria, o ex-senador estaria mais inclinado a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Isso é o que o presidente Nacional do PSDB tem dito a interlocutores.  Aécio Neves estaria pensando em beneficiar Bolsonaro para fortalecer seu grupo em um eventual novo governo do capitão. Quem diria que para enfraquecer o MDB, o Aécio Neves entraria no jogo bolsonarista! 

Em ano eleitoral certas medidas seriam um tiro no pé para quem pretende se reeleger. Bolsonaro sabe muito bem disso. O presidente já jogou um balde de água fria na proposta do seu fiel escudeiro que algum dia já teve autonomia falo do ministro da Economia, Paulo Guedes.  Guedes estava querendo criar um imposto para taxar compras feitas em aplicativos de comércio virtual como Shopee e AliExpress . O ministro da Economia de Bolsonaro disse durante o seminário "Perspectivas econômicas do Brasil" que  sua equipe está trabalhando em digitax (imposto sobre transações digitais) com a OCDE. Pelo jeito, Paulo Guedes pode tirar o cavalinho da chuva porque Bolsonaro já disse que não vai assinar nenhuma Medida Provisória para taxar o Shopee . 

Não chega a ser surpresa, mas chama atenção o surgimento de tantos desvios de dinheiro público no apagar das luzes do governo Bolsonaro. No post anterior, falei sobre a compra inflada de caminhões de lixo , hoje fiquei sabendo que este governo usou o dinheiro que deveria ser destinado a famílias pobres para comprar tratores para aliados.  Em se tratando de política, tudo tem uma desculpa né? Nesse caso, R$90 milhões foram destinados a compra de tratores pelo Ministério da Cidadania para minimizar os impactos da pandemia no setor agrícola.  Porém, o dinheiro usado para comprar os tratores é sobra do orçamento da transição do Bolsa Família para o Auxílio Brasil e o Tribunal de Contas da União tinha condicionado o uso do recurso ao custeio de despesas, ou seja, deveria ser usado para atender as necessidades da população de baixa renda. Com isso, a realidade é que várias famílias deixaram de ser atendidas. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo , o número de beneficiados desabou s

No Brasil, quando se trata de assuntos políticos, tudo tem um preço. Isso não é novidade, mas quem paga essa conta deveria saber para onde vai seu dinheiro não é? Você acha que é um bom negócio pagar R$114 mil a mais por um caminhão de lixo ? Uma reportagem  publicada pelo jornal Estadão aponta vários indícios de que o dinheiro público estaria sendo usado para bancar centenas de caminhões de lixo com preços inflados. Caminhões de lixo são extremamente necessários quando usados de maneira correta e para atender uma demanda necessária. Porém, não é bem isso que foi constatado pela reportagem. Ao contrário, após coleta de dados e análise de documentos chegou-se a conclusão de que o governo Bolsonaro destinou R$381 milhões para compra desses veículos. No entanto, a reportagem identificou indícios de que ocorreram pagamentos inflados de R$109 milhões.  Não bastasse isso, a distribuição dos veículos não ocorreu como deveria. Enquanto uma cidade pequena com pouco mais de 8 mil habitantes re