Indígenas de Rondônia e Mato Grosso lançam criptomoeda
Em meio a dificuldades enfrentadas pelas comunidades tradicionais por causa da pandemia da covid-19, comunidades indígenas de Rondônia e de Mato Grosso se uniram em torno de uma ação inovadora para auxiliá-los nessa situação de emergência. Será lançada hoje (11) a OYX, uma criptomoeda mundial indígena transcultural. As criptomoedas são moedas virtuais, armazenadas em carteiras digitais, que podem estar online ou instaladas em computadores ou celulares. Elas funcionam por meio de um código complexo, único e que não pode ser alterado isoladamente. O recurso foi idealizado por Elias Oyxabaten Suruí, do povo Suruí Paiter, que se uniu aos Cinta Larga, dois povos que são tradicionais rivais. “É uma ideia minha de união. A intenção é trabalhar com os dois povos e mostrar serviço para auxiliar as duas comunidades na região”. Juntos, os Suruí Paiter e os Cinta Larga somam cerca de 4 mil pessoas. OYX é a abreviação do sobrenome de Elias, que significa homem persistente. A porta-voz da OYX, Adria