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Uma justiça diferente

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Por que conceder privilégios a uns e não a outros? O Congresso deve ser visto hoje como um local em que a criminalidade também acontece. A diferença está na quantidade de leis que beneficiam uns e castigam severamente outros. Mas o que acontece infelizmente é uma “boa” interpretação do direito por parte dos que aprenderam usufruir das leis em seu favor. Na justiça atual colocar atrás das grades os que violam as regras, tem servido para que? Há por acaso ressocialização? Longe disso, temos presídios super lotados, milhares de pessoas ociosas e ainda consumindo recursos da União que poderiam ser voltados para melhoria da qualidade de vida. E do outro lado? Os fomentadores dessa fragmentação social fazem o que? Olham para o direito de maneira pessoal. Julgam-se intocáveis, entram na redoma de vidro da imunidade, ou melhor, impunidade parlamentar, e com seus discursos pomposos e cheios de eloqüência convencem a massa, já acostumada. Um escândalo logo é sobreposto por outro mais recente, a

O extremo da diversão é exagero?

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Olá amigos! Final de semana um bom momento para reflexão sobre o futuro. Um momento de liberdade, de exaltação. É assim que a moda vê a juventude. Muitos dos que estão passando por ela querem sentir sensações novas, desejam experimentar tudo aquilo que esta fase pode oferecer. Isso não é uma novidade. Há muito tempo que os jovens se esforçam para extravasar e para serem diferentes na sociedade. Mas em cada geração esses anseios se traduziam de maneira diferente. O que significava superar limites ou desviar dos padrões sociais antigamente, já não é o mesmo que acontece hoje em dia. E é exatamente isso que preocupa pais, educadores, psicólogos e as autoridades. Os jovens atuais querem vivenciar coisas novas. As sensações são passageiras e a insatisfação é grande. Daí, vem o anseio por mais, por algo maior, por experimentar sentimentos ainda mais fortes e intensos. É assim que muitos entendem a liberdade. Um bom exemplo disso é as festas rave. Música estridente, estado de transe, álcool,

Fim da assinatura básica depende apenas da União

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Um pouquinho de interesse era suficiente para que a telefonia fixa fosse mais utilizada no país. A questão é essa bendita assinatura que pagamos desnecessariamente, mas fazer o que né...quem sabe um dia lembrem do cidadão. Peraí! Em breve vão lembrar, ano que vem é ano eleitoral. Acorda Brasil! Competência para legislar sobre o assunto é da União, o que dá poucas chances para que normas estaduais vigorem. A medida poderia ser motivo de grande comemoração pelas entidades de defesa do consumidor, que há anos lutam pelo fim da cobrança. No entanto, as celebrações foram contidas pela expectativa de que a lei seria contestada. Hoje mesmo a associação das companhias de telefonia fixa (Abrafix) já anunciou que vai recorrer à Justiça para impedir que a lei entre em vigor. Há grandes chances de o pedido das operadoras ser acolhido no judiciário, como aconteceu em casos semelhantes em Santa Catarina, Mato Grosso e Distrito Federal. Isso porque como a assinatura básica foi definida por uma legisl

Da CLT a CLS um longo passo

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A Consolidação das Leis Trabalhista (CLT) nasceu do desrespeito total a cidadania. Nasceu exatamente, para combater a violência que se praticava com os trabalhadores e inclusive até hoje se pratica. Na verdade, são sessenta e sete anos passando por golpes e contragolpes, ditaduras e democracias. Foi dividida e partilhada em diversos congressos e salas de aula multiplicando-se em vários livros e artigos. E até hoje o seu uso é precário, visto a quantidade pequena de fiscalização, que quase não existe. Os motivos mais banais leva-nos questionar a eficácia das teóricas leis brasileiras, que são tão eficientes no papel. É só vermos os números reduzidíssimos de fiscais do trabalho no Brasil. Uma brincadeira de fiscalização. A chamada consolidação que agrupou várias leis esparsas sobrevive a trancos e barrancos. Agora a exemplo do “Pai dos ricos e mãe dos pobres”, nosso presidente apresenta uma proposta para se criar Consolidação das Leis Sociais (CLS), que seguirá os moldes que Getúlio Varg

Corrupção: Blogueiro entrevista parlamentar

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Vereador Vieira Reis Blogueiro - Vereador Vieira Reis como o senhor vê a “infestação” de casos de corrupção que vem maculando a política brasileira? E como dá um fim nessa lamentável realidade? Vereador Vieira Reis - A corrupção deve ser combatida de uma forma mais veemente. Porque o que nós temos visto é uma falta de respeito para com o eleitor que elegeu políticos não para que os mesmo fiquem se locupletando. Usando da influência do seu cargo para de forma ilícita tirar vantagem pessoal. O exemplo negativo das cenas que veiculam em todos os telejornais e mídias do país, onde homens públicos são flagrados recebendo propina, e descaradamente não tendo mais onde colocarem dinheiro, chegam encher as meias. Essas atitudes inaceitáveis devem ser punidas de forma inafiançável, pois só assim iremos minimizar e começar a passar uma borracha nessa mancha, para que então a política possa ser vista com os fins dignos da sua importante função, que é atender as necessidades de uma sociedade

Dia Internacional contra corrupção

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Imagem divulgação Revista Veja Olá gente! Hoje é o Dia Internacional contra a corrupção, e claro não poderia deixar passar em branco essa data. Alguns brasileiros tem motivo de sobra para comemorar, natal perto, bolso cheio...em fim que se dane o resto né. É só lembrar-mos, e nem precisamos viver de passado, afinal, parece que sempre surge um novo escândalo de corrupção no País. Como o que chocou os brasileiros na semana passada: o mensalão do Distrito Federal, farta distribuição de propinas pela qual o governo local aparentemente comprava apoio de políticos locais. A corrupção tem origem secular no Brasil, afirma o promotor Ghizzo Neto. "No passado, a Península Ibérica se pautou pela prevalência da cultura patrimonial", diz. "Em maior ou menor grau, acabamos perpetuando essa herança." A banalização de determinadas atitudes cotidianas também acaba servindo de incentivo a que mais pessoas reproduzam ações corruptas, em um ciclo vicioso. "Sempre achamos uma just

Insatisfação e revolta em Copenhague

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Países pobres e em desenvolvimento criticam um suposto documento que vazou na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15). Revoltante afirmou Lumamba Stanislaus, presidente do G77 (grupo de países pobres e em desenvolvimento do qual participa o Brasil). “os US$ 10 milhões anuais propostos pelos países ricos para financiar projetos de redução de emissões não compram sequer caixões suficientes para os que irão morrer”. Finalizou o presidente. O texto – que teria sido elaborado pela própria Dinamarca com o apoio de líderes americanos e britânicos – revela a intenção de separar o Brasil, a China e a Índia dos países pobres, além de introduzir metas de emissões obrigatórias para nações em desenvolvimento. Várias das propostas indicam um afastamento dos princípios que norteiam o Protocolo de Quioto. Após o vazamento do documento, o governo chinês convocou uma entrevista para exigir que os países ricos assumam a responsabilidade pelo histórico de emissões de gases de efei