AS MARCAS DA CHACINA...
Estava lá, e depois de dezesseis anos as lembranças do trágico dia 23 de julho de 1993, ainda permanece viva na memória. Oito crianças morreram fuziladas, sem ter a menor chance de defesa, e outras dezenas o resultado desse episódio ficou conhecido, internacionalmente, como a Chacina da Candelária e entrou, em definitivo, para o calendário como um dos piores crimes cometidos contra os Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Os nomes dos oito mortos no episódio encontram-se inscritos em uma cruz de madeira, erguida no jardim de frente da Igreja, As vítimas foram: Paulo Roberto de Oliveira, 11 anos Anderson de Oliveira Pereira, 13 anos Marcelo Cândido de Jesus, 14 anos Valdevino Miguel de Almeida, 14 anos "Gambazinho", 17 anos Leandro Santos da Conceição, 17 anos Paulo José da Silva, 18 anos Fica aí uma questão, até onde o estatuto da Criança e Adolescente deixa ser teórico e torna-se prático hoje, para evitarmos tantos jovens morrendo de uma maneira tão só