Os primeiros quilômetros foram brutais. O fôlego faltava, os joelhos reclamavam, mas Helena continuava. Aos poucos, percebeu que a corrida aos 50+ não era só sobre resistência física, mas sobre persistência mental. O desafio maior não estava no asfalto, mas nas dúvidas que tentavam fazê-la parar. "O impossível só dura até alguém provar que pode"—e ela estava disposta a ser essa pessoa.  

Na manhã da prova, o coração disparava mais que suas pernas. Helena se posicionou na largada, sentindo a energia vibrante ao seu redor. O primeiro quilômetro foi marcado pela incerteza, o segundo pela adaptação, e no terceiro veio a sensação de liberdade. "Cada passo me leva para onde eu escolho estar"—e ela escolhia a vitória.  

A linha de chegada se aproximava, e a emoção tomava conta. O suor misturava-se às lágrimas, não de cansaço, mas de realização. Ao cruzar, percebeu que não era só sobre os 5 km, mas sobre tudo que deixou para trás: medo, insegurança, e a ideia errada de que já era tarde demais.  

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Helena mostrou que a corrida aos 50+ é mais do que um desafio, é um recomeço. Se você também quer descobrir sua força, acompanhe outras histórias e dicas no blog Corrida aos 50+.