Batman já matou o Coringa? Conheça as histórias em que isso aconteceu
O Batman é um dos heróis mais famosos e admirados do mundo dos quadrinhos. Ele é conhecido por sua inteligência, habilidade e determinação em combater o crime em Gotham City. Mas ele também tem uma regra que nunca quebra: ele não mata seus inimigos.
O Coringa, por outro lado, é o arqui-inimigo do Batman e um dos vilões mais cruéis e insanos que já existiram. Ele é obcecado pelo Batman e vive para provocá-lo, torturá-lo e desafiá-lo. Ele não tem escrúpulos em matar inocentes, causar caos e destruição, e até mesmo ferir seus próprios aliados.
A rivalidade entre Batman e Coringa é uma das mais antigas e intensas da história dos quadrinhos. Eles se enfrentam há décadas, em uma guerra sem fim que custou muitas vidas e sofrimento. Mas será que essa guerra já teve um fim? Será que o Batman já matou o Coringa?
A resposta é: depende. Existem várias versões e interpretações dos personagens e de seus confrontos ao longo dos anos, em diferentes mídias e universos. Algumas delas sugerem que sim, o Batman já matou o Coringa, ou pelo menos tentou. Outras afirmam que não, o Batman nunca matou o Coringa, ou nunca conseguiria.
Neste post, vamos explorar algumas dessas possibilidades, usando fontes canônicas dos quadrinhos da DC Comics. Vamos analisar as motivações, as circunstâncias e as consequências de cada caso em que o Batman pode ter matado o Coringa. Vamos também discutir as implicações filosóficas e morais desse ato para o herói e para o vilão.
O Cavaleiro das Trevas (1986)
Uma das histórias mais famosas e influentes do Batman é O Cavaleiro das Trevas, escrita e desenhada por Frank Miller em 1986. Nela, vemos um futuro distópico em que o Batman se aposentou há dez anos, mas decide voltar à ativa aos 55 anos de idade, para enfrentar uma nova onda de violência e corrupção.
Nesse cenário, o Coringa também estava inativo há dez anos, em estado catatônico em um hospital psiquiátrico. Mas quando ele vê na televisão que o Batman retornou, ele recupera sua sanidade (ou insanidade) e escapa do hospital, disposto a retomar sua rivalidade com o herói.
O Coringa então inicia uma série de crimes hediondos, como envenenar uma plateia inteira de um programa de TV, matar um senador com um beijo tóxico, e explodir um parque de diversões cheio de crianças. Ele também provoca o Batman a persegui-lo, levando-o a um confronto final em um túnel do parque.
Lá, os dois se enfrentam em uma luta brutal, na qual o Batman quebra o pescoço do Coringa, mas não o suficiente para matá-lo. O Coringa então zomba do Batman por não ter coragem de terminar o serviço, e diz que ele vai contar para todo mundo que ele tentou matá-lo. Em seguida, ele torce seu próprio pescoço até se matar, deixando a cena como se fosse o Batman quem o tivesse assassinado.
Essa é uma das cenas mais chocantes e controversas da história do Batman. Ela mostra que o Batman estava disposto a matar o Coringa, mas hesitou no último momento. Ela também mostra que o Coringa conseguiu manipular o Batman até o fim, fazendo-o parecer um assassino aos olhos da lei e da sociedade.
A Piada Mortal (1988)
Outra história clássica do Batman é A Piada Mortal, escrita por Alan Moore e desenhada por Brian Bolland em 1988. Nela, vemos a origem do Coringa como um comediante fracassado que se envolveu com criminosos para sustentar sua esposa grávida. Mas tudo dá errado quando ele cai em um tanque de produtos químicos durante um assalto à fábrica de cartas, e se transforma no Palhaço do Crime.
Nessa história, o Coringa tenta provar que qualquer pessoa pode enlouquecer se tiver um dia ruim o suficiente. Para isso, ele sequestra o Comissário Gordon, atira na sua filha Barbara (a Batgirl), e a deixa paraplégica. Ele também tortura o comissário com imagens de sua filha nua e ferida, tentando quebrar sua sanidade.
O Batman consegue rastrear o Coringa até um parque de diversões abandonado, onde ele o resgata e o leva para um confronto final com o vilão. Lá, o Batman tenta convencer o Coringa a se render e a se tratar, dizendo que eles estão em um ciclo de violência que vai acabar com a morte de um deles. O Coringa recusa a oferta, e diz que é tarde demais para eles.
Ele então conta uma piada sobre dois loucos que fogem de um hospício, mas um deles tem medo de pular para o outro lado do muro. O outro diz que ele pode usar a luz da lua como uma ponte, mas o primeiro diz que ele não é louco a ponto de confiar nisso. O Coringa diz que essa é a situação deles: ele é o louco que pulou, e o Batman é o louco que ficou.
A piada faz o Batman rir, e ele estende a mão para o Coringa, como se fosse ajudá-lo a pular. A cena então corta para uma imagem da chuva caindo sobre uma poça, enquanto se ouve uma risada que se transforma em um silêncio.
Essa cena é ambígua e tem gerado muitas interpretações ao longo dos anos. Alguns acham que o Batman simplesmente riu da piada e deixou o Coringa viver. Outros acham que o Batman matou o Coringa, estrangulando-o ou quebrando seu pescoço. Essa última versão foi defendida pelo próprio Alan Moore, que disse que essa era a intenção original da história.
O Cavaleiro das Trevas III: A Raça Superior (2015-2017)
A terceira parte da saga do Cavaleiro das Trevas, escrita por Frank Miller e Brian Azzarello e desenhada por Andy Kubert e Klaus Janson, foi publicada entre 2015 e 2017. Nela, vemos um mundo em que os super-heróis foram banidos ou se aposentaram, e uma nova geração de heróis surge para enfrentar uma ameaça alienígena.
Nesse cenário, o Coringa também estava morto há anos, desde os eventos de O Cavaleiro das Trevas. Mas ele retorna misteriosamente à vida, sem explicação aparente. Ele então inicia uma nova onda de crimes, como matar vários policiais em Gotham City, e tentar assassinar a Mulher-Maravilha e sua filha Lara.
O Batman descobre que o Coringa está vivo e vai atrás dele, levando-o a um confronto final em um beco escuro. Lá, os dois se enfrentam em uma luta sangrenta, na qual o Batman esfaqueia o Coringa várias vezes no peito. O Coringa então revela que ele sabia que o Batman era Bruce Wayne desde o início, mas nunca contou para ninguém porque isso estragaria a diversão.
O Batman então pergunta ao Coringa por que ele voltou à vida, e ele responde que foi por causa dele. Ele diz que ele sentiu que o Batman precisava dele, que eles eram inseparáveis, e que eles iriam morrer juntos. Ele então pega uma faca do seu próprio peito e tenta esfaquear o Batman no pescoço, mas ele desvia e crava a faca na garganta do Coringa.
O Coringa então cai no chão, sangrando até a morte. Ele diz suas últimas palavras ao Batman: “Eu te amo”. O Batman então sai do beco, deixando o corpo do Coringa para trás.
Essa é uma das cenas mais violentas e perturbadoras da história do Batman. Ela mostra que o Batman matou o Coringa sem hesitação ou remorso, como se fosse um ato necessário e inevitável. Ela também mostra que o Coringa tinha uma obsessão doentia pelo Batman, e que ele considerava sua relação como uma espécie de amor distorcido. Ele queria morrer nas mãos do Batman, e levar o Batman com ele. Ele queria que o Batman fosse o único a entender sua loucura, e que eles fossem os únicos a existir em um mundo sem sentido.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)
O último filme da trilogia do Cavaleiro das Trevas, dirigido por Christopher Nolan e estrelado por Christian Bale, foi lançado em 2012. Nele, vemos um Batman aposentado há oito anos, que volta à ativa para enfrentar uma nova ameaça: Bane, um terrorista mascarado que planeja destruir Gotham City com uma bomba nuclear.
Nesse filme, o Coringa não aparece, mas é mencionado indiretamente. Em uma cena, o policial John Blake pergunta ao Comissário Gordon por que ele nunca capturou o assassino do Harvey Dent, o ex-promotor público que se tornou o vilão Duas-Caras. Gordon responde que ele não quer falar sobre isso, e diz que ele está trancado em um lugar onde ninguém pode encontrá-lo.
Essa fala sugere que o Coringa está vivo, mas preso em algum lugar secreto, provavelmente na prisão de segurança máxima conhecida como Blackgate. Isso significa que o Batman não matou o Coringa nesse universo, mas o deixou sob custódia da lei.
No entanto, existe uma teoria alternativa que afirma que o Batman matou o Coringa fora das telas, entre os eventos do segundo e do terceiro filme. Essa teoria se baseia em alguns indícios, como:
- O fato de que o Coringa não aparece nem é mencionado por nenhum outro personagem além de Gordon.
- O fato de que Bane liberta todos os prisioneiros de Blackgate, mas não vemos o Coringa entre eles.
- O fato de que o Batman diz a Bane que ele já viu o mal verdadeiro, e que ele não tem medo dele.
- O fato de que o Batman usa uma arma para atirar em Talia al Ghul, a filha de Ra’s al Ghul e aliada de Bane, mostrando que ele abandonou sua regra de não matar.
Esses indícios levam alguns fãs a acreditar que o Batman matou o Coringa em algum momento após os eventos de O Cavaleiro das Trevas, como uma forma de vingança pela morte do Harvey Dent e pela corrupção de Gotham. Essa ação teria levado o Batman a se aposentar e se isolar do mundo, até ser forçado a voltar pelo surgimento de Bane.
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Conclusão
Como vimos, existem várias possibilidades sobre se o Batman já matou ou não o Coringa. Cada uma delas tem suas próprias implicações para os personagens e para as histórias. Algumas mostram que o Batman é capaz de cruzar a linha que ele mesmo estabeleceu, outras mostram que ele é fiel aos seus princípios até o fim.
O que você acha? Você prefere um Batman que mata ou não mata o Coringa? Você acha que isso faz diferença para a essência do herói e do vilão? Deixe sua opinião nos comentários!
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