The Killing Joke: A história que revelou a origem do Coringa e mudou o destino do Batman

The Killing Joke: A história que revelou a origem do Coringa e mudou o destino do Batman
The Killing Joke (A Piada Mortal, no Brasil) é uma graphic novel escrita por Alan Moore e ilustrada por Brian Bolland, publicada pela DC Comics em 1988. A história é considerada uma das mais importantes e influentes do universo do Batman, pois apresenta uma possível origem para o seu maior inimigo, o Coringa, e mostra as consequências de sua loucura e violência para os personagens envolvidos.

A história tem como tema central a questão da insanidade, explorando a ideia de que basta um dia ruim para levar alguém à loucura. O Coringa tenta provar essa tese ao torturar psicologicamente o Comissário Gordon e atirar na sua filha, Barbara Gordon, também conhecida como Batgirl. O Batman tenta impedir o Coringa e salvá-los, ao mesmo tempo em que reflete sobre a sua própria sanidade e a sua relação com o vilão.

The Killing Joke foi aclamada pela crítica e pelo público, ganhando o prêmio Eisner de Melhor Álbum Gráfico em 1989 e entrando na lista dos mais vendidos do The New York Times em 2009. A história também teve um grande impacto na cultura popular, inspirando adaptações para outras mídias, como filmes, animações, videogames e séries. Além disso, a história teve repercussões na continuidade do Batman, afetando o destino de personagens como Barbara Gordon e o próprio Coringa.

Neste artigo, vamos analisar os principais aspectos de The Killing Joke, comparando-a com outras histórias do Batman, discutindo o seu legado e a sua influência na cultura pop.

A origem do Coringa

Uma das características mais marcantes de The Killing Joke é a forma como ela apresenta uma possível origem para o Coringa, um personagem que sempre foi envolto em mistério e ambiguidade. A história mostra que o Coringa era originalmente um comediante fracassado que se envolveu com criminosos para sustentar a sua esposa grávida. Porém, no dia do assalto à uma fábrica de produtos químicos, ele descobre que a sua esposa morreu em um acidente doméstico. Desesperado, ele é obrigado a continuar com o plano e acaba sendo perseguido pelo Batman. Ele cai em um tanque de produtos químicos que alteram a sua aparência e a sua mente, transformando-o no palhaço psicopata que conhecemos.

Essa origem é baseada em uma história publicada em 1951 na revista Detective Comics #1681, chamada “The Man Behind the Red Hood” (O Homem por Trás da Capa Vermelha). Nessa história, o Batman conta ao Robin que o Coringa era originalmente um criminoso conhecido como Capuz Vermelho, que usava uma máscara vermelha metálica para esconder a sua identidade. Em um confronto com o Batman na fábrica de produtos químicos, ele pulou em um tanque para escapar e emergiu com a pele branca, os cabelos verdes e os lábios vermelhos.

Alan Moore usou essa história como inspiração para criar a sua versão da origem do Coringa em The Killing Joke. Porém, ele acrescentou elementos que tornaram a história mais trágica e dramática, como o fato de o Coringa ser um comediante falido e ter perdido a sua esposa antes de se tornar um vilão. Moore também deixou claro que essa origem não era necessariamente verdadeira, pois o próprio Coringa diz que ele prefere ter uma origem múltipla e incerta. Assim, Moore respeitou a natureza enigmática do personagem e abriu espaço para outras interpretações.

A origem do Coringa apresentada em The Killing Joke se tornou uma das mais populares e aceitas pelos fãs e pelos criadores do personagem. Ela foi usada como referência para outras histórias em quadrinhos, como “Lovers and Madmen” (Amantes e Loucos), de Michael Green e Denys Cowan, publicada em 2007 na revista Batman Confidential #7-122. Ela também foi adaptada para outras mídias, como o filme Batman (1989), de Tim Burton, que mostrou o Coringa como um gângster chamado Jack Napier que matou os pais de Bruce Wayne antes de se tornar o palhaço do crime. Outra adaptação foi a animação Batman: The Killing Joke (2016), de Sam Liu, que foi baseada na graphic novel de Moore e Bolland e contou com as vozes de Kevin Conroy como Batman e Mark Hamill como Coringa.

A insanidade e o caos

Outro tema central de The Killing Joke é a questão da insanidade e do caos, que são representados pelo Coringa e pelo seu plano maligno. O Coringa acredita que a vida não tem sentido e que basta um dia ruim para levar alguém à loucura. Ele tenta provar essa tese ao torturar psicologicamente o Comissário Gordon, expondo-o a imagens da sua filha baleada e nua, e levando-o a um parque de diversões macabro. O objetivo do Coringa é fazer com que Gordon enlouqueça e perca a sua moralidade, assim como ele.

O Coringa também confronta o Batman sobre a sua própria sanidade, questionando se ele também não teve um dia ruim que o fez se vestir de morcego e combater o crime. Ele diz que eles são parecidos, pois ambos são produtos de um mundo insano e cruel. Ele ainda provoca o Batman, dizendo que ele é tão louco quanto ele, mas que se recusa a admitir. Ele propõe que eles terminem a sua rivalidade de uma vez por todas, seja com uma luta até a morte ou com uma reconciliação.

O Batman tenta resistir à loucura e ao caos do Coringa, mantendo-se fiel aos seus princípios e à sua missão. Ele oferece ajuda ao Coringa, dizendo que ele pode tentar curá-lo e reabilitá-lo. Ele também consegue salvar Gordon, que não perdeu a sua sanidade nem a sua ética, pedindo ao Batman que capture o Coringa sem violar as leis. O Batman consegue derrotar o Coringa fisicamente, mas não consegue fazê-lo mudar de ideia nem aceitar a sua ajuda. A história termina com os dois rindo da última piada do Coringa, uma metáfora sobre a sua relação impossível.

A questão da insanidade e do caos em The Killing Joke é uma reflexão sobre a natureza humana e sobre os limites entre o bem e o mal, a razão e a emoção, a ordem e a anarquia. O Coringa representa o lado sombrio da humanidade, que pode emergir diante de uma situação traumática ou injusta. O Batman representa o lado heroico da humanidade, que pode superar as adversidades com força de vontade e senso de justiça. A história mostra que ambos são faces da mesma moeda, mas que têm escolhas diferentes sobre como lidar com a realidade.

A questão da insanidade e do caos em The Killing Joke também é uma crítica à sociedade moderna e aos seus problemas, como a violência, a corrupção, a alienação e a falta de sentido. O Coringa é um produto dessa sociedade, que o levou ao desespero e à loucura. O Batman é um contraponto dessa sociedade, que tenta restaurar a esperança e a ordem. A história sugere que todos nós podemos ser vítimas ou agentes da insanidade e do caos, dependendo das circunstâncias e das escolhas que fazemos.

A moralidade

Um terceiro tema importante de The Killing Joke é a questão da moralidade, que é explorada através dos personagens do Batman, do Coringa e do Comissário Gordon. Cada um deles tem uma visão diferente sobre o que é certo ou errado, o que é justo ou injusto, o que é permitido ou proibido.

O Coringa tem uma visão niilista da moralidade, negando qualquer valor ou significado à vida. Ele age de forma impulsiva, cruel e caótica, sem se importar com as consequências de seus atos. Ele acredita que a moralidade é uma ilusão e que todos são potencialmente loucos como ele. Ele tenta provar isso ao torturar o Comissário Gordon e atirar na sua filha, buscando quebrar a sua sanidade e a sua ética.

O Batman tem uma visão heroica da moralidade, defendendo a justiça e a ordem. Ele age de forma racional, corajosa e disciplinada, seguindo um código de conduta que o impede de matar seus inimigos. Ele acredita que a moralidade é uma escolha e que todos podem ser salvos ou redimidos. Ele tenta impedir o Coringa e salvar Gordon e Barbara, oferecendo ajuda ao vilão e respeitando as leis.

O Comissário Gordon tem uma visão realista da moralidade, reconhecendo a complexidade e a ambiguidade da vida. Ele age de forma honesta, honrada e humana, mantendo a sua integridade mesmo diante das adversidades. Ele acredita que a moralidade é um desafio e que todos podem ser vítimas ou agentes do bem ou do mal. Ele consegue resistir à loucura e à violência do Coringa, pedindo ao Batman que capture o vilão sem violar as leis.

A questão da moralidade em The Killing Joke é um debate sobre os valores e os princípios que regem a sociedade e os indivíduos. O Coringa representa o extremo do mal, que nega e destrói a moralidade. O Batman representa o extremo do bem, que afirma e preserva a moralidade. O Comissário Gordon representa o meio-termo, que questiona e adapta a moralidade. A história mostra que não há uma resposta definitiva ou absoluta para essa questão, mas sim diferentes perspectivas e possibilidades.

A comparação com outras histórias do Batman

The Killing Joke pode ser comparada com outras histórias do Batman, tanto em quadrinhos quanto em outras mídias, que abordam temas semelhantes ou que têm influência direta ou indireta da obra de Moore e Bolland.

Uma história em quadrinhos que pode ser comparada com The Killing Joke é “The Dark Knight Returns” (O Cavaleiro das Trevas), de Frank Miller, Klaus Janson e Lynn Varley, publicada em 1986 na revista Batman: The Dark Knight #1-4. Essa história mostra um futuro distópico onde o Batman se aposentou há dez anos, mas decide voltar à ativa para combater o crime em uma Gotham City decadente e violenta. Nessa história, o Coringa também retorna após um longo período de inatividade em um asilo, mas com um plano mais sanguinário e suicida. Ele mata centenas de pessoas em um parque de diversões e em um programa de TV, antes de confrontar o Batman em um túnel do metrô. O Batman quase mata o Coringa, mas se contém no último momento. O Coringa então se mata, quebrando o seu próprio pescoço, para incriminar o Batman pela sua morte.

Essa história pode ser comparada com The Killing Joke por vários motivos. Primeiro, ambas mostram o Coringa como um agente do caos e da insanidade, que busca provocar o Batman e testar os seus limites morais. Segundo, ambas mostram o Batman como um herói atormentado e solitário, que tenta manter a sua sanidade e a sua missão em um mundo cruel e sem sentido. Terceiro, ambas mostram o confronto final entre os dois personagens, que termina com uma morte (ou quase) e uma piada. Quarto, ambas são consideradas obras-primas dos quadrinhos, que influenciaram gerações de criadores e fãs do Batman.

Outra história em quadrinhos que pode ser comparada com The Killing Joke é “Batman: The Man Who Laughs” (Batman: O Homem Que Ri), de Ed Brubaker e Doug Mahnke, publicada em 2005 na revista Batman: The Man Who Laughs #1. Essa história é uma releitura da primeira aparição do Coringa nos quadrinhos, publicada em 1940 na revista Batman #1. Nessa história, o Coringa anuncia na rádio que vai matar pessoas famosas e influentes de Gotham City, envenenando-as com um gás que deixa o seu rosto com um sorriso macabro. O Batman investiga o caso e descobre que o Coringa é o antigo criminoso Capuz Vermelho, que caiu em um tanque de produtos químicos durante um confronto com ele. O Batman consegue impedir o Coringa de matar o prefeito e o governador, mas não consegue capturá-lo.

Essa história pode ser comparada com The Killing Joke por alguns motivos. Primeiro, ambas mostram a origem do Coringa como o Capuz Vermelho, que foi alterado pelos produtos químicos. Segundo, ambas mostram o Coringa como um assassino cruel e sádico, que mata pessoas inocentes por diversão e por vingança. Terceiro, ambas mostram o Batman como um detetive e um combatente, que usa a sua inteligência e a sua habilidade para enfrentar o Coringa. Quarto, ambas são consideradas histórias clássicas do Batman, que definiram a personalidade e a relação dos dois personagens.

Uma história em outra mídia que pode ser comparada com The Killing Joke é o filme The Dark Knight (Batman: O Cavaleiro das Trevas), de Christopher Nolan, lançado em 2008. Esse filme é a segunda parte da trilogia do Batman dirigida por Nolan, que começou com Batman Begins (Batman Begins: O Início) em 2005 e terminou com The Dark Knight Rises (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge) em 2012. Esse filme mostra o confronto entre o Batman e o Coringa em uma Gotham City tomada pelo crime e pela corrupção. O Coringa é um terrorista anárquico que quer espalhar o medo e o caos na cidade, desafiando o Batman e a sociedade a escolher entre a ordem e a anarquia. O Batman é um herói vigilante que quer restaurar a paz e a justiça na cidade, contando com a ajuda do promotor Harvey Dent e do Comissário Gordon.

Esse filme pode ser comparado com The Killing Joke por vários motivos. Primeiro, ambos mostram o Coringa como um agente do caos e da insanidade, que quer provar que todos são potencialmente loucos como ele. Segundo, ambos mostram o Batman como um agente da ordem e da sanidade, que quer provar que todos podem ser salvos ou redimidos. Terceiro, ambos mostram o confronto entre os dois personagens, que envolve jogos psicológicos e morais. Quarto, ambos são considerados obras-primas do cinema, que receberam elogios da crítica e do público.

O impacto na cultura popular

The Killing Joke teve um grande impacto na cultura popular, inspirando adaptações para outras mídias, como filmes, animações, videogames e séries. Algumas dessas adaptações são:

  • O filme Batman (1989), de Tim Burton, que usou a origem do Coringa apresentada em The Killing Joke como base para o seu vilão, interpretado por Jack Nicholson. O filme também mostrou o Coringa como o assassino dos pais de Bruce Wayne, criando uma ligação pessoal entre os dois personagens.
  • A série animada Batman: The Animated Series (Batman: A Série Animada), de Bruce Timm e Paul Dini, que estreou em 1992 e durou até 1995. A série foi influenciada pelo estilo visual e pelo tom sombrio de The Killing Joke, além de usar alguns elementos da história em alguns episódios. A série também contou com a voz de Mark Hamill como Coringa, que se tornou uma das mais icônicas interpretações do personagem.
  • O videogame Batman: Arkham Asylum (Batman: Arkham Asylum), de Rocksteady Studios, lançado em 2009 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC. O jogo se passa em um asilo para criminosos insanos, onde o Coringa toma o controle e desafia o Batman a enfrentá-lo. O jogo usa vários elementos de The Killing Joke, como o cenário do parque de diversões, as armadilhas do Coringa e as referências à sua origem. O jogo também conta com as vozes de Kevin Conroy como Batman e Mark Hamill como Coringa, reprisando seus papéis da série animada.
  • A animação Batman: The Killing Joke (Batman: A Piada Mortal), de Sam Liu, lançada em 2016. A animação é uma adaptação fiel da graphic novel de Moore e Bolland, com algumas mudanças e acréscimos. A animação mostra a origem do Coringa, o seu plano para enlouquecer Gordon e Barbara, e o seu confronto com o Batman. A animação também explora a relação entre o Batman e a Batgirl, que é ferida pelo Coringa. A animação também conta com as vozes de Kevin Conroy como Batman e Mark Hamill como Coringa.
  • O filme Joker (Coringa), de Todd Phillips, lançado em 2019. O filme é uma história de origem do Coringa, que não segue nenhuma continuidade dos quadrinhos ou do cinema. O filme mostra a vida de Arthur Fleck, um comediante fracassado que sofre de problemas mentais e sociais em uma Gotham City decadente e opressiva. O filme mostra como Arthur se transforma no Coringa após uma série de eventos trágicos e violentos que o levam à loucura e ao crime. O filme é interpretado por Joaquin Phoenix como Coringa, que ganhou o Oscar de Melhor Ator por sua atuação.

Essas são algumas das adaptações que foram influenciadas por The Killing Joke, mostrando o seu impacto na cultura popular. Há outras adaptações que também usaram elementos da história em menor ou maior grau, como o filme Batman Forever (Batman Eternamente), de Joel Schumacher, lançado em 1995, que mostrou a origem do Duas-Caras como um promotor que foi desfigurado pelo Coringa; a série Gotham, de Bruno Heller, que estreou em 2014 e durou até 2019, que mostrou a ascensão do Coringa como um líder criminoso em uma Gotham City pré-Batman; e o filme Birds of Prey (Aves de Rapina), de Cathy Yan, lançado em 2020, que mostrou a vida da Arlequina após se separar do Coringa.

O legado e a influência

The Killing Joke teve um grande legado e uma grande influência nas histórias do Batman, afetando o destino de personagens como Barbara Gordon e o próprio Coringa.

Um dos principais efeitos de The Killing Joke foi a paralisia de Barbara Gordon, que foi baleada pelo Coringa na coluna vertebral. Esse evento tirou Barbara da ativa como Batgirl por muitos anos, mas não impediu que ela continuasse sendo uma heroína. Ela se tornou a Oráculo, uma hacker e especialista em informática que ajudava os outros heróis com dados e comunicação. Ela também fundou as Aves de Rapina, um grupo formado por heroínas como Canário Negro, Caçadora e Lady Shiva. Barbara recuperou os movimentos das pernas após os eventos da saga Flashpoint (Ponto de Ignição), publicada em 2011 na revista Flashpoint #1-5, que alterou a realidade dos quadrinhos da DC Comics. Ela voltou a ser a Batgirl em uma nova série iniciada em 2011 na revista Batgirl #1, escrita por Gail Simone e ilustrada por Ardian Syaf.

Outro efeito de The Killing Joke foi a consolidação do Coringa como o maior inimigo do Batman e um dos maiores vilões dos quadrinhos. A história mostrou o Coringa como um personagem complexo, trágico e assustador, que desafia o Batman não só fisicamente, mas também psicologicamente e moralmente. O Coringa se tornou um ícone da cultura pop, sendo retratado por vários atores e dubladores, como Jack Nicholson, Mark Hamill, Heath Ledger, Jared Leto e Joaquin Phoenix. O Coringa também protagonizou várias histórias em quadrinhos, como “The Joker’s Last Laugh” (A Última Risada do Coringa), de Chuck Dixon e Scott Beatty, publicada em 2001 na revista Joker: Last Laugh #1-6, que mostrou o Coringa infectando vários vilões com um vírus que os tornava loucos como ele; “Batman: Death of the Family” (Batman: Morte da Família), de Scott Snyder e Greg Capullo, publicada em 2012 na revista Batman #13-17, que mostrou o Coringa retornando após um ano de ausência e atacando os aliados do Batman; e “Batman: The Three Jokers” (Batman: Os Três Coringas), de Geoff Johns e Jason Fabok, publicada em 2020 na revista Batman: Three Jokers #1-3, que mostrou a existência de três versões diferentes do Coringa na continuidade do Batman.

Esses são alguns dos efeitos de The Killing Joke nas histórias do Batman, mostrando o seu legado e a sua influência. Há outros efeitos que também podem ser citados, como a mudança na personalidade e no visual do Coringa, que se tornou mais sombrio e violento após a história; a introdução da Arlequina, a namorada e parceira do Coringa, que foi criada na série animada do Batman e depois incorporada aos quadrinhos; e a repercussão na relação entre o Batman e o Comissário Gordon, que se fortaleceu após os eventos da história.

Conclusão

The Killing Joke é uma das histórias mais importantes e influentes do universo do Batman, pois apresenta uma possível origem para o seu maior inimigo, o Coringa, e mostra as consequências de sua loucura e violência para os personagens envolvidos. A história tem como tema central a questão da insanidade, explorando a ideia de que basta um dia ruim para levar alguém à loucura. O Coringa tenta provar essa tese ao torturar psicologicamente o Comissário Gordon e atirar na sua filha, Barbara Gordon. O Batman tenta impedir o Coringa e salvá-los, ao mesmo tempo em que reflete sobre a sua própria sanidade e a sua relação com o vilão.

The Killing Joke foi aclamada pela crítica e pelo público, ganhando o prêmio Eisner de Melhor Álbum Gráfico em 1989 e entrando na lista dos mais vendidos do The New York Times em 2009. A história também teve um grande impacto na cultura popular, inspirando adaptações para outras mídias, como filmes, animações, videogames e séries. Além disso, a história teve repercussões na continuidade do Batman, afetando o destino de personagens como Barbara Gordon e o próprio Coringa.

The Killing Joke é uma obra-prima dos quadrinhos, que mostra a genialidade de Alan Moore como escritor e de Brian Bolland como ilustrador. É uma história que explora a mente do Coringa e sua relação com o Batman, abordando temas como insanidade, caos e moralidade. É uma história que merece ser lida e apreciada por todos os fãs do Batman e dos quadrinhos em geral.

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