Desembargador investigado por condições de trabalho em condições análogas à escravidão: Amor ou exploração? 🤔
O desembargador Jorge Luiz Borba se pronunciou por meio de uma nota, afirmando que o que é cogitado como trabalho análogo à escravidão, na verdade, é um ato de amor. Segundo ele, a mulher em questão foi acolhida por sua família e tratada como membro, recebendo o mesmo tratamento dado aos seus filhos. O desembargador ressalta que confia na elucidação justa dos fatos e afirma que aqueles que fazem o bem não podem ser penalizados.
As investigações indicam que a mulher possui deficiência auditiva, nunca teve instrução formal e não tem um convívio social adequado. O Ministério Público Federal informou que a ação realizada na residência do desembargador foi motivada por indícios de trabalho forçado, jornadas exaustivas e condições degradantes, além de relatos de maus-tratos e falta de assistência à saúde por parte dos investigados.
As diligências na casa do desembargador estão sendo acompanhadas por agentes do Ministério do Trabalho, Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho. Foi autorizado o resgate da trabalhadora e a emissão de guias para quitação das verbas trabalhistas devidas.
Jorge Luiz de Borba é desembargador e preside a Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Ele possui formação em direito pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb) e é pós-graduado em direito do trabalho pela mesma instituição.
Diante dessa situação delicada, é fundamental aguardarmos os desdobramentos da investigação para que a verdade seja devidamente esclarecida. É importante lembrar que todos são inocentes até que se prove o contrário. Vamos acompanhar atentamente os desdobramentos desse caso e torcer para que a justiça seja feita.
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