Game of Thrones: os erros que arruinaram o final da série
Quebra de ritmo e lógica
Um dos principais problemas apontados pelos fãs foi a quebra de ritmo e lógica da narrativa nas duas últimas temporadas da série. Enquanto as primeiras temporadas eram mais lentas e detalhadas, mostrando as motivações e os planos dos personagens, as últimas foram mais aceleradas e superficiais, pulando etapas e ignorando consequências. Isso se deveu, em parte, ao fato de que a série ultrapassou os livros de Martin, que ainda não foram concluídos, e teve que seguir com base em um esboço do autor. Além disso, os produtores David Benioff e D.B. Weiss decidiram reduzir o número de episódios das temporadas finais, o que comprometeu o desenvolvimento da história.
Um exemplo dessa mudança de ritmo e lógica foi a viagem de Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) a Porto Real no penúltimo episódio da série. A personagem, que passou boa parte da série lutando pela liberdade dos oprimidos e pela justiça dos inocentes, decidiu atacar a cidade com seu dragão Drogon, mesmo depois de os defensores terem se rendido. Daenerys matou milhares de civis sem piedade, causando uma carnificina desnecessária e chocante. Essa atitude foi vista por muitos fãs como uma traição ao arco da personagem, que não teve uma transição convincente para se tornar uma tirana sanguinária.
Desfechos insatisfatórios
Outro motivo de decepção para os fãs foram os desfechos insatisfatórios de alguns personagens principais da série. Muitos esperavam que houvesse um confronto épico entre os vivos e os mortos, liderados pelo Rei da Noite, que ameaçavam exterminar toda a vida em Westeros. No entanto, essa ameaça foi eliminada no terceiro episódio da última temporada, quando Arya Stark (Maisie Williams) surpreendeu o vilão com uma facada fatal. Apesar da cena ser emocionante e heroica, muitos fãs sentiram que foi um anticlímax para uma trama que vinha sendo construída desde o início da série.
Da mesma forma, muitos fãs ficaram frustrados com o destino de Cersei Lannister (Lena Headey), a rainha cruel e manipuladora que foi a principal antagonista da série por várias temporadas. Cersei morreu soterrada pelos escombros da Fortaleza Vermelha, abraçada ao seu irmão e amante Jaime Lannister (Nikolaj Coster-Waldau), que voltou para ela depois de ter se redimido com Brienne de Tarth (Gwendoline Christie). Essa morte foi considerada pouco impactante e poética para uma personagem tão odiada e poderosa.
Escolha controversa do rei
Por fim, um dos aspectos mais polêmicos do final de Game of Thrones foi a escolha do novo rei dos Seis Reinos (o Norte se tornou independente). Depois de matar Daenerys, Jon Snow (Kit Harington) foi preso pelos Imaculados e levado a um julgamento pelos lordes de Westeros. Tyrion Lannister (Peter Dinklage), que também estava preso por trair Daenerys, sugeriu que o novo rei fosse escolhido por eles, e não por herança ou conquista. Ele então indicou Bran Stark (Isaac Hempstead-Wright), o Corvo de Três Olhos, como o candidato ideal, pois ele tinha a melhor história e a melhor visão do passado e do futuro. Os lordes concordaram com a proposta, e Bran foi coroado como Bran, o Quebrado.
Conclusão
Game of Thrones foi uma série que marcou a história da televisão, mas que deixou muitos fãs insatisfeitos com seu final. Os motivos para essa decepção foram a quebra de ritmo e lógica da narrativa, os desfechos insatisfatórios de alguns personagens e a escolha controversa do novo rei. Apesar disso, a série ainda tem seus méritos e seus momentos memoráveis, e certamente continuará sendo discutida e analisada por muito tempo.
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