Repúdio a discurso transfóbico de deputado Nikolas Ferreira
Ao se vestir com uma peruca e afirmar que se sentia mulher, o deputado Nikolas Ferreira fez uso de uma ironia para atacar as mulheres trans, afirmando que elas estavam tomando o lugar das mulheres. O comportamento do deputado é claramente discriminatório e fere os direitos humanos, especialmente os direitos das pessoas trans.
As reações de repúdio e denúncia por parte de parlamentares como Tabata Amaral (PSB-SP) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP), assim como a ação do Ministério Público Federal em acionar a Câmara dos Deputados para que a Casa Legislativa investigue o discurso de Ferreira, são medidas importantes para coibir a disseminação do discurso de ódio e proteger as vítimas de discriminação.
É preciso lembrar que a imunidade parlamentar não pode ser usada como uma licença para propagar discurso de ódio e violar direitos humanos. Os representantes eleitos pelo povo têm o dever de respeitar e proteger a diversidade e os direitos humanos de todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero, orientação sexual, raça, etnia, religião ou qualquer outra característica.
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A atitude de Ferreira é inaceitável e merece ser condenada e responsabilizada. É preciso que a Câmara dos Deputados e demais órgãos competentes investiguem a conduta do parlamentar e tomem as medidas cabíveis para proteger as vítimas de discriminação e coibir a disseminação do discurso de ódio.
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