Macaé investiga suspeita de varíola dos macacos
O homem não é morador de Macaé, mas segue internado em hospital particular no município, após desembarcar de plataforma de petróleo. “A previsão é que o diagnóstico seja liberado nesta segunda-feira (13). Amostras do paciente também estão sendo analisadas pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen), da Secretaria Estadual de Saúde”.
A nota diz ainda que o estado de saúde do paciente é estável. "A internação segue como protocolo de isolamento até o fechamento do diagnóstico”. A Vigilância Epidemiológica de Macaé esclarece que não há outro caso suspeito em investigação na cidade.
A Secretaria de Estado de Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, confirma essas informações. "Exames complementares, preconizados pelo Ministério da Saúde para fechar a avaliação do caso, estão em andamento", destacou.
Em nota, a vigilância estadual informa que “está apoiando a vigilância municipal de Macaé no monitoramento. Até o momento, não há caso de monkeypox confirmado no estado”.
Em maio, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde enviou comunicado de alerta às secretarias municipais de Saúde orientando quanto à detecção e ao monitoramento de possíveis casos da doença. A medida tem como objetivo garantir que as vigilâncias municipais e estadual sejam notificadas dos possíveis casos e possam fazer o acompanhamento da evolução da doença.
Transmissão
A varíola do macaco é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.
A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital.
A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, com posterior cicatrização. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Em caso de suspeita da doença, o paciente deve ser isolado até o desaparecimento completo das lesões. O tratamento é baseado em medidas de suporte, com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e sequelas.
Fonte: Agência Brasil
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