Covid-19: Rio autoriza eventos com pessoas testadas e sem máscaras
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), outros pedidos foram feitos por organizadores e estão em análise pela pasta. “Para serem autorizados, os eventos precisam apresentar protocolo sanitário com testagem e é obrigatória a comprovação vacinal por todos os presentes”, esclarece a SMS.
Esses eventos só poderão ocorrer com todos os participantes devidamente testados e quem der positivo para a covid-19 não poderá entrar. Segundo a SMS, essa retomada só é possível devido à melhora no quadro epidemiológico na cidade, com a redução na ocupação de leitos e queda no número de casos e óbitos confirmados. Para a população em geral, sem testagem, permanece a obrigatoriedade do uso de máscara e o distanciamento mínimo.
No evento teste ocorrido ontem no Maracanã, o jogo do Flamengo contra o Barcelona de Guayaquil pela semifinal da Copa Libertadores da América, aproximadamente 1% do público que iria comparecer testou positivo para a covid-19 e estes não foram ao estádio. São cerca de 180 pessoas.
Vacinação
Hoje, a SMS dá prosseguimento à imunização dos adolescentes, com as meninas de 13 anos ou mais e a dose de reforço aos idosos de 86 anos ou mais. Amanhã serão os meninos de 13 anos e os idosos de 85.
A prefeitura do Rio de Janeiro autorizou a aplicação da dose de reforço para os idosos com 60 anos ou mais que tomaram a segunda dose da vacina contra covid-19 até 28 de fevereiro. Estes já podem procurar os postos de saúde. O grupo abrange pessoas internas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e profissionais da saúde.
CoronaVac
Sobre a interdição de lotes da CoronaVac, feita ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a SMS informou que aguarda comunicado oficial “sobre a devolução das doses do lote 202108113H da CoronaVac distribuídas no Rio”.
A SMS informou também que aguarda orientação do Ministério da Saúde e da Anvisa sobre a indicação de revacinação ou não das 1.206 pessoas que receberam doses desse lote. As aplicações aconteceram no dia 4 de setembro, antes de a Anvisa enviar aos municípios a recomendação de interdição cautelar. A secretaria tem guardadas 166 mil doses do lote interditado.
A decisão para o recolhimento ocorreu após a constatação de que “dados apresentados pelo laboratório não comprovam a realização do envase da vacina em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação”. (Agência Brasil)
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