Monique Medeiros demorou três horas para chegar em casa no dia de uma das agressões de Henry

A babá do menino Henry Borel, Thayná de Oliveira, contou à Polícia que relatou pelo menos três episódios de agressões para a mãe da criança, Monique Medeiros. Em uma das ocasiões, no dia 12 de fevereiro, mesmo sabendo dos maus tratos em tempo real pela funcionária, Monique Medeiros, que estava a cinco minutos de casa, não voltou para o Condomínio. Ela ficou mais de três horas em um salão de beleza, segundo a polícia.

Nesse dia, segundo contou a babá no depoimento, Monique saiu de casa às 14h30 para ir à academia e fazer as unhas. Ela afirmou que Jairinho chegou em casa de surpresa uma hora depois. Ainda segundo ela, o vereador foi para o quarto do casal e teria chamado Henry. Na sequência, Thayná disse que ouviu o menino chamando "o tia!". Chegando no quarto, ela encontrou a porta fechada e a televisão em volume alto, acima do normal.

Assim que Henry saiu do quarto, Thayná teria ligado para Monique e relatado o que o menino tinha contado. Ela também mandou um vídeo do menino mancando. Ainda no depoimento, ela disse que Monique fez uma chamada de vídeo para Henry e o próprio menino teria falado para a mãe das agressões que sofreu. Ele teria pedido que Monique chegasse logo em casa. Mas, apesar do apelo do filho e da babá, em uma conversa que começou às 16h, Monique só foi chegou em casa por volta das 19h. 

Monique e o vereador Dr. Jairinho são investigados pela participação na morte do menino, de 4 anos, no dia 8 de março. Eles foram presos no dia 8 de abril em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Com informações do portal G1.

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