Paulo Cupertino usa nome falso como disfarce para se esconder após matar ator e família em SP.
No ano passado, o empresário Paulo Cupertino Matias, de 49 anos, matou a tiros o ator Rafael Miguel e os pais dele e depois fugiu. Para não ser preso, ele conseguiu dar entrada num documento falsificado que foi feito no interior do Paraná.
Paulo está usando o nome falso de 'Manoel Machado da Silva' como um disfarce. A fraude foi descoberta ontem pela Polícia Civil paranaense que já alertou a polícia paulista, que investiga o crime. De acordo com policiais do Paraná, Paulo Cupertino teria apresentado outros documentos falsos a um funcionário público da Prefeitura de Jataizinho para conseguir a identidade fake.
Paulo Cupertino ainda é foragido da Justiça e continua sendo procurado pela polícia.
Relembre o caso
Em junho de 2019, Paulo atirou 13 vezes em Rafael, que namorava sua filha, e nos pais dele. O ator tinha 22 anos de idade. Também morreram João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50. Os três tinham ido à casa da família de Isabela Tibcherani, na Zona Sul. De acordo com a investigação, o empresário não aceitava o relacionamento da estudante Isabela com Rafael. A filha dele tinha 18 anos à época. Câmeras de segurança gravaram o crime e a fuga do assassino.
Em junho deste ano a Justiça tornou Paulo réu no processo pelo qual responde por homicídio contra as três vítimas. Além disso, a Polícia Civil de São Paulo incluiu a foto e nome dele na lista de criminosos mais procurados do estado.
Paulo Cupertino é acusado de triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Já os amigos do empresário respondem por favorecimento pessoal.
Rafael Miguel interpretou o personagem Paçoca em "Chiquititas", do SBT, e atuou em novelas da Globo como “Pé na Jaca”, “Cama de Gato” e o especial de fim de ano “O Natal do Menino Imperador”.(Com informações do portal G1).
Comentários
Postar um comentário
Não divulgamos links.Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Momento Verdadeiro.