Imagens mostram regressão de câncer em paciente terminal.

Nesse podcast você confere uma notícia importante sobre o tratamento contra o câncer. As imagens que você está vendo mostram regressão de câncer em um paciente terminal após tratamento pioneiro na América Latina. Sobre isso que falo neste podcast, sou Washington Luiz, repórter do canal Notícias do Momento. 
A notícia é realmente impressionante. Um paciente, identificado como Vamberto Luiz Castro, de 64 anos, estava com os dias contados. Uma vez que, luta contra um linfoma em fase terminal. No entanto,  exames recentes, realizados com pouco mais de um mês de diferença mostram a remissão do câncer. Isso ocorreu depois que o paciente recebeu um tratamento inédito na América Latina, baseado em uma técnica de terapia genética descoberta no exterior.

O que chama atenção nessas imagens e podemos observar é que  antes o corpo do paciente estava tomado por tumores, mas, na semana passada, a maioria deles já havia desaparecido. E os que restam, segundo os médicos, sinalizam a evolução da terapia. Mesmo que, por enquanto, os especialistas não podem falar em cura ainda, pelo fato de que o diagnóstico final só pode ser dado após cinco anos de acompanhamento. Tecnicamente, os exames indicam a "remissão do câncer". Para os médicos e pesquisadores do Centro de Terapia Celular do Hemocentro, ligado ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, dizem que Vamberto está "virtualmente" livre da doença.

De acordo com informações do 'Fantástico', a terapia genética já utilizada nos Estados Unidos, Europa, China e Japão. Trata-se de um método que consiste na manipulação de células do sistema imunológico para que elas possam combater as células causadoras do câncer. No entanto, os pesquisadores da USP desenvolveram um procedimento próprio de aplicação da técnica. A estratégia consiste em habilitar células de defesa do corpo (linfócitos T) com receptores capazes de reconhecer o tumor. O ataque é contínuo e específico e, na maioria das vezes, basta uma única dose.

Antes do tratamento, o paciente tomava doses máximas de morfina diariamente e não conseguia mais andar. O tumor havia se espalhado pelos ossos. Ele tinha tentado quimioterapia e radioterapia, mas seu corpo não respondeu bem a nenhuma das técnicas. Após uma semana com a terapia genética, ele já havia voltado a andar e deixado de sentir fortes dores. Realmente, impressionante. 

Pensar que esse trabalho pode ser estendido a outros pacientes com investimento de 15 milhões de reais. Com recursos insuficientes, pesquisadores brasileiros conseguiram dominar uma terapia de alta complexidade no tratamento do câncer. Enfim, que as autoridades constituídas entendam o que é prioridade. Saúde é prioridade.

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