Idosa pode ter sido velada ainda viva em Bagé.

NOTÍCIA - O caso que vou relatar agora envolve um velório interrompido em Bagé, fronteira do  Rio Grande do Sul com o Uruguai. O fato ocorreu na última terça-feira. O corpo de uma idosa de 80 anos estava sendo velado, quando suspeitaram que ela estava viva. Isso aconteceu depois que um dos filhos percebeu que a mãe estava suando, que o corpo dela estava quente e o rosto permanecia rosado. Outro sinal de que alguma coisa não estava certa, foi o fato de que ao verificar a  pressão da idosa, o resultado foi de 12 por 7. Imediatamente a família decidiu e interromper o velório e chamar o médico, quando o profissional chegou, verificou as pupilas e acionou uma ambulância, que levou a idosa para o pronto-socorro. Nesse momento, a família ficou sem acompanhar a paciente, porém, depois de alguns minutos, foram chamados pelos profissionais de saúde que mostraram os aparelhos e afirmaram que ela estava morta. 

A idosa tinha bronquite e foi internada com falta de ar, no dia 7 de agosto, para fazer exames. Ficou quase duas semanas no hospital. De acordo com o atestado de óbito, ela teve uma parada respiratória, em decorrência de um cisto cerebral. 

A Polícia Civil está aguardando o resultado da necropsia para esclarecer a hora exata da morte. De acordo com o delegado Luís Eduardo, o médico solicitou o boletim de atendimento à Santa Casa, mas o hospital não entregou. Um pedido judicial foi feito para que o hospital libere o documento.

Vale ressaltar que a morte de um paciente só pode ser atestada por um médico e seguindo alguns critérios: ausência de resposta a estímulos dolorosos em pares cranianos - ausência de respiração espontânea e ausência de pulsos e reflexos. As pupilas dos olhos aumentam e não reagem à luz. Ao girar a cabeça, os olhos ficam parados na linha média. Ao tocar na córnea, não há reação. Não há reflexo de tosse quando estiver com tubo traqueal, conforme explicou um especialista, que também alertou que essa avaliação deve ser feita por dois médicos diferentes (principalmente por neurologistas e intensivistas) com, no mínimo, de uma até seis horas de diferença. Com informações do portal G1.

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