Baixa procura por vacinação leva agentes de saúde vacinar crianças porta a porta.
A baixa procura pela vacina que protege contra sarampo, paralisia infantil, caxumba e rubéola, levou agentes de saúde a vacinar de porta a porta nas residências de Bragança Paulista, São Paulo.
A Organização Mundial da Saúde possui uma meta de 95%, porém, muitas crianças ainda não foram vacinadas pelo país. No município em questão, até os adultos que ainda não foram imunizados com a tríplice viral, vão receber a dose da vacina. Bragança Paulista possui um índice de 89%, mas meta ainda não foi alcançada.
Campanha casa a casa
A campanha casa a casa visa imunizar crianças até cinco anos, especialmente, contra o sarampo, já que o país está passando por novo surto da doença. É importante que a população seja vacinada, já que sarampo pode levar a óbito. E além dessa doença, a vacina também protege contra outras, como rubéola e caxumba.
Em Bragança Paulista a prefeitura tomou a iniciativa de imunizar a população de porta a porta devido a baixa procura. Os agentes de saúde estão levando a imunização para todas as regiões da cidade.
Outras cidades no país também estão preocupadas com a baixa procura pelas vacinas e isso inclui diferentes tipos de imunizações, incluindo da gripe. Ribeirão Preto, também município do estado de São Paulo, aposta no reforço do corpo a corpo.
Ou seja, algumas unidades de saúde do município estão enviando funcionários de porta em porta com o intuito de convencer as famílias a vacinar seus filhos, principalmente, combatendo assim, a falta de informação e diversos boatos.
Mesmo que as vacinas sejam gratuitas e disponíveis para toda a população, independente se possui ou não convênio médico, a procura é considerada baixa.
Boatos nas redes sociais atrapalham vacinação
Os boatos enviados nas redes sociais sobre os perigos das vacinas atrapalham imunizações por todo o país. De acordo com profissionais da saúde, há anos essas falsas notícias vem sendo divulgadas pela internet e leva muitas pessoas a acreditar e não imunizar, principalmente, as crianças.
As informações falsas têm sido uma das principais preocupações para os médicos. Muitos falam sobre o que não sabem e acabam passando dos limites e isso faz com que parte da população não seja imunizada. O resultado podemos perceber em vários estados brasileiros, ou seja, o aumento de surtos de doenças, inclusive as que já haviam sido erradicadas do país.
Com a falta de vacinação, epidemias erradicadas voltam a assustar brasileiros
Algumas doenças já erradicadas no país estão voltando a preocupar o Ministério da Saúde. O principal motivo é a falta de vacinação, já que a busca pela imunização diminuiu consideravelmente entre a população.
Entre as doenças que estão expondo os brasileiros a riscos de novas ocorrências, está a poliomielite. Vários municípios estão com índice abaixo do esperado em relação a vacinação contra a pólio e muitos deles alcançaram menos de 50% da população.
Em 2017 o Brasil não registrou qualquer ocorrência de sarampo, doença que preocupa o país em 2018. No primeiro semestre desse ano, a doença já fez 1.686 vítimas, conforme a OMS, com ocorrências em São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e, especialmente, no Amazonas e Roraima.
Mesmo com diversos casos de doenças que estão voltando a assustar o país, brasileiros ainda não buscam se imunizar. Entre esse grupo, as crianças são o público menos imunizado.
Texto de Andreia Silveira, escreve para o PlanodeSaudeNota10.
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