CIÊNCIA: Fóssil de animal com corpo de aranha e cauda de escorpião é achado em Mianmar.
É possível conhecer as origens das aranhas. Surpreendentemente, um fóssil conservado em âmbar por 100 milhões de anos está ajudando a esclarecer conceitos científicos sobre a espécie. A descoberta remonta ao período Cretáceo, quando a Terra era habitada por dinossauros, conforme informou a agência de notícias britânica "BBC".
De acordo com a publicação, a criatura, que lembra uma aranha como uma cauda, pertence à classe dos aracnídeos, que agrupa artrópodes como a aranha, o escorpião e o carrapato.
Tendo em vista aspectos observados, pesquisadores acreditam que é possível que a espécie ainda viva nas florestas do sudeste da Ásia. De acordo com o paleontólogo Paul Selden, da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, o habitat remoto da criatura e seu pequeno tamanho criaram condições necessárias para que seus descendentes ainda vivam em Mianmar, onde o fóssil foi encontrado.
Cientistas acreditam que os aracnídeos viviam em troncos de árvores, talvez embaixo da casca ou do musgo no pé delas. Dentre outras características, sabe-se que: o animal era capaz de produzir fios de seda com um órgão localizado em sua parte traseira, no entanto, é improvável que construíssem teias.
Os pesquisadores ainda não souberam informar para que a cauda era usada ou se o bicho era venenoso. A pesquisa foi publicada em dois artigos na revista científica Nature Ecology e Evolution. Um deles, liderado pelo cientista Bo Wang, da Academia Chinesa de Ciências, descreveu dois dos animais. O outro, de Gonzalo Giribet, da Universidade Harvard, apresenta os outros dois aracnídeos. As informações são da agência de notícias BBC.
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