Vítima de estupro coletivo no Rio implorou para que parassem.

Novas informações sobre o caso da menina de 16 anos que foi estuprada no Morro do Barão, no Rio de Janeiro. Um vídeo, gravado no celular de Raí de Souza, traz imagens chocantes e mostra que a menina implorou para não ser estuprada. Ela ficou pelo menos 36 horas nas mãos dos criminosos. Após a repercussão do caso, há indícios de que traficantes obrigaram moradores a participar de manifestações contra a jovem, que foi vítima de estupro coletivo.

O novo vídeo comprova a participação de Raí, Raphael, Moisés Camilo de Lucena, conhecido como Canário, e Jefinho. Os dois últimos estão foragidos, como informou uma reportagem publicada pelo jornal Extra. O resultado completo do laudo do celular de Raí deve ser divulgado nesta segunda-feira (6), de acordo com informações da delegada Cristiana Bento, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav).

No dia 21 do mês passado, a adolescente foi levada para o local conhecido como 'Abatedouro' assim que saiu de um baile funk, onde foi estuprada duas vezes. Além disso, os criminosos ainda introduziram objetos nas partes íntimas da vítima. A adolescente também foi humilhada com xingamentos, como revelou uma reportagem exibida neste domingo (5) no 'Fantástico', da TV Globo.

Leia também:

O jovem Lucas Perdomo Duarte dos Santos foi liberado da prisão, mas continua sendo investigado pela delegacia especializada. O jogador do Boavista Sport Clube de Saquarema, deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó na última sexta-feira. No domingo, Lucas participou de culto na Assembleia de Deus Ministério nos Braços do Pai, em Curicica, informou o jornal "Extra".

Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro.

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