Vacina da H1N1 não possui alta quantidade de mercúrio.

A principal função da vacina é imunizar, ou seja, neutralizar ameaças que causam doenças. Sabemos que as doenças podem causar mortes ou deixar sequelas. O mundo já perdeu milhões de pessoas por causa de patologias que já não oferecem risco de morte. Mas quando o assunto é vacina, ainda há certo receio.

Quando a vacina foi inventada havia resistência. No século XIX, o médico inglês Edward Jenner, que criou a vacina contra varíola, encontrou obstáculos e conflitos por causa das crenças éticas e religiosas. Estudos avançaram e com os recursos tecnológicos que temos hoje, os especialistas conseguiram desenvolver vacinas mais eficazes, embora ainda exista um longo caminho pela frente, afinal quando não surge uma nova doença, agentes causadores ganham resistência. 

Mas existem muitas vacinas que são eficazes, por exemplo, a vacina contra a gripe.  Por isso, não dê ouvido a boatos de que a vacina da gripe contém alta quantidade de mercúrio e pode causar síndrome de Gillian-Barre, doença que ataca o sistema nervoso. Esta informação é falsa. Inclusive, o diretor de ensaios clínicos do Instituto Butantan explicou em entrevista ao Jornal Nacional (em 2010) que “a quantidade de mercúrio que tem nessa vacina é muito pequena e considerada não prejudicial à saúde das pessoas”. 

Este ano alguns estados brasileiros têm notificado vários casos de H1N1, por isso, é importante se vacinar. 

Por Washington Luiz.

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