Lei permite recusar serviços a homossexuais ou transgêneros.
Lei de Liberdade Religiosa | Foto: Pixbay |
Estados Unidos — Chamada de "Lei de Liberdade Religiosa", a nova lei do estado do Mississipi divide opiniões e gera polêmica. Ela diz que o estado não punirá quem se recusar a prestar serviços a homossexuais ou transgêneros. Para isso, é necessário apenas uma justificativa com razões religiosas.
A lei, que permite empresas recusar serviços a homossexuais, foi aprovada no dia 5 de abril. Esta lei foi considerada “discriminatória” por grupos que defendem os direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. Para esses grupos, a nova legislação pode ser usada por qualquer indivíduo ou organização para justificar a discriminação contra pessoas LGBT, mães solteiras e casais não casados.
A medida permite que um restaurante, por exemplo, coloque um cartaz na porta: “Não servimos gays ou transgêneros”, disse a apresentadora Rachel Maddow, da rede de televisão MSNBC.
Dirigentes de empresas com negócios no Mississippi estão solicitando que o governo revogue a nova lei, em razão do risco de o estado perder investimentos. Executivos das empresas Coca-Cola, Northrop Grumman, Intel e Hartford assinaram uma carta aberta na última semana ao governador do Mississippi, Phil Bryant, solicitando a revogação da lei.
Momento Verdadeiro com Agência Brasil.
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