Membros da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Butantan e da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), além de representantes de universidades e gestores em saúde de diversos estados e municípios brasileiros participam da Reunião Internacional para Implementação de Novas Alternativas para o Controle do Aedes aegypti.
O encontro foi organizado pelo Ministério da Saúde em uma tentativa de conter a proliferação do mosquito, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
“É uma maratona que estamos vivendo, correndo, de fato, para podermos capitalizar, diminuir os riscos e o agravo maior causado hoje pelas transmissões das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e que vêm hoje assolando o Brasil”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Carlos Nardi.
Durante a abertura da reunião, ele ressaltou a importância de se intensificar a busca por soluções, sobretudo em um contexto de frequentes declarações e afirmações “por meio de chute ou achismo”. “Devemos ser o mais transparente possível com dados, achados e pesquisas, para podermos transmitir certeza e segurança para a nossa população.”
O secretário executivo do ministério, Agenor Alves, cobrou humildade por parte dos especialistas reunidos para que todas as experiências sejam ouvidas. “Não podemos, neste momento, nos deixar trair por questões menores, por falsas vaidades pessoais, por idiossincrasias pessoais e por rivalidades entre determinadas linhas de conduta e pesquisa.”
“Nesses dois dias, queremos objetivamente conhecer aquilo que está sendo feito no mundo e que tenha validade científica para que a gente não coloque em risco a nossa população e possa realmente combater esse mal que nos assola. E é um mal que assola não somente o Brasil, mas o mundo inteiro.”
Agenor disse ainda que o combate ao mosquito configura “uma guerra de alguns tempos”, que não pode ser encerrada em maio ou junho, quando termina o período chuvoso no Brasil. “Quando a queda de notificação das doenças aparece, não é a hora de a gente relaxar e achar que está tudo normal para acordar depois, em outubro ou novembro, quando as chuvas chegam”.
Via Agência Brasil.
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