"Eu não quero morrer. Para morrer, eu prefiro morrer em casa". O desabafo, feito no WhatsApp, é da técnica em enfermagem do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, Elizangela Medeiros, de 35 anos, que morreu três dias depois da gravação, na última segunda-feira. Segundo funcionários e amigos com quem ela trabalhava na unidade hospitalar, Elizangela gravou o áudio minutos após deixar o hospital, onde foi atendida sexta-feira passada, e mandada para casa, apesar das dores no peito e da falta de ar. Ela morreu na segunda-feira, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Edson Passos, em Mesquita, onde chegou com os mesmo sintomas.