MP descarta fatos naturais como causas do rompimento de barragens.
O Núcleo de Combate a Crimes Ambientais do Ministério Público de Minas Gerais descarta fatos naturais como causas do rompimento das barragens no município de Mariana.
O Ministério Público informou que vai levar em conta várias hipóteses, mas tem algumas prioritárias. Entre elas, o descumprimento das regras de licenciamento pela Samarco – empresa responsável pela barragem.
Outra hipótese é a explosão de uma mina da empresa Vale próxima ao local. Também é cogitado se alguma obra feita na barragem, que estava em expansão, possa ter provocado a tragédia. O promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto criticou a política ambiental de licenciamento dessas barragens.
O prazo para entregar o relatório com as causas do incidente é de 30 dias. O rompimento de duas barragens da mineradora Samarco atingiu populações do Município de Mariana, em Minas Gerais. Centenas de pessoas ficaram desabrigadas.
A água com lama e rejeitos sólidos usados no processo de mineração atingiu pelo menos 5 distritos de Mariana. A empresa Samarco ainda não sabe o motivo do rompimento, mas informou que todos os procedimentos de segurança estavam sendo cumpridos.
Via Rádio Agência Nacional
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