Irã proíbe entrada de bens de consumo "simbólicos" dos EUA.
O Irã proibiu a entrada e a exibição pública de bens de consumo que possam representar "presença simbólica" dos Estados Unidos no país, como marcas de cigarros ou cadeias de fast food, informa hoje (6) a imprensa local.
A medida surge no âmbito da iminente aplicação do Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA, na sigla em inglês), o acordo nuclear entre o Irã e as potências do Grupo 5+1. que acabará com o isolamento econômico iraniano.
Embora apoie o acordo, o guia supremo iraniano Ali Khamenei advertiu que o governo deveria ser cuidadoso com a sua aplicação e evitar qualquer tipo de "infiltração" dos Estados Unidos no país, principalmente que afete as áreas social e cultural. Para Khamenei, a abertura econômica deve ser feita sem prejudicar a produção iraniana, que deve ser protegida com controles de importação.
A decisão do Ministério da Indústria também surge no momento de forte polêmica, após o encerramento de um restaurante de comida rápida em Teerã, que utilizava o logotipo e a imagem da cadeia KFC.
O restaurante foi fechado pela polícia apenas um dia após a sua inauguração, por "violar a lei", ao apresentar-se como um local oficial da cadeia norte-americana para aumentar as vendas, disse à imprensa o presidente da Câmara das Indústrias do Irã, Ali Fazeli.
O estabelecimento comercial não tinha nenhuma relação com a KFC, conforme fontes iranianas e própria empresa norte-americana que, em comunicado, disse que não tem nenhum interesse em entrar no mercado iraniano.
Via Agência Lusa.
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