GJ 1132b, exoplaneta do tamanho da Terra, pode ter atmosfera.
Ciência e tecnologia - De acordo com um estudo publicado na última quarta-feira, dia 11 de novembro, na revista científica britânica "Nature", um novo exoplaneta rochoso que pode ter uma atmosfera foi descoberto a "apenas" 127 anos-luz da Terra.
Como noticiou a agência internacional 'France Presse', batizado de GJ 1132b, trata-se do exoplaneta do tamanho da Terra mais próximo jamais observado. Ele está a 127 anos-luz - no canto da rua, na escala do Universo. "Nossa galáxia cobre cerca de 100.000 anos-luz", ressalta em comunicado Zachory Berta-Thompson, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) nos Estados Unidos e co-autor do estudo. "É um vizinho realmente próximo do sol".
De acordo com a reportagem, o exoplaneta, 1,2 vezes maior que nossa Terra, orbita uma pequena estrela. Após ter medido a oscilação da última, os pesquisadores puderam estimar a massa do exoplaneta em 1,6 vezes a da Terra. Tomando como base o tamanho e a massa, acredita-se que o GJ 1132b é rochoso, como a Terra. Mas as semelhanças com o nosso mundo, infelizmente, terminam aí, pois lá faz muito calor, 226ºC, segundo estimativas dos pesquisadores. "O planeta é tão quente quanto um cookie que acabou de sair do forno", explica Berta-Thompson.
Devido às temperaturas escaldantes, o GJ 1132b provavelmente não pode ter água em forma líquida, o que o torna incompatível com a vida como a conhecemos.Mas os cientistas acreditam que estas temperaturas permitem a presença de uma atmosfera. "Faz muito calor para ser habitável, mas as temperaturas ainda são muito mais amenas do que em outros planetas rochosos que conhecemos", afirmou Zachory Berta-Thompson. "A maioria dos exoplanetas rochosos são bolas de fogo, quentes demais para terem uma atmosfera", acrescentou.
Dois possíveis "vulcões de gelo" foram identificados em Plutão.
O artigo informa ainda que os investigadores esperam que a nova geração de telescópios possa descobrir a composição química da atmosfera.
O artigo informa ainda que os investigadores esperam que a nova geração de telescópios possa descobrir a composição química da atmosfera.
[ Fontes: AFP, Revista Nature ]
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