Polícia investiga se garoto foi vendido por R$5 mil.
Santa Catarina. Duas pessoas suspeitas de terem permanecido com um menino de 8 anos por cerca de um mês em Balneário Piçarras, no Litoral Norte catarinense, confirmaram que vão se apresentar voluntariamente às Polícia Civil nos próximos dias, informou o delegado Wilson Masson nesta sexta-feira (18). A polícia apura a veracidade de uma carta com a informação de que o menino teria sido "comprado" por R$ 5 mil por alguém que queria protegê-lo da própria família, como informou o portal de notícias da Globo (G1).
De acordo com a reportagem, a criança, que sumiu no dia 14 de agosto na porta de uma escola e foi deixa às margens da BR-101 na quarta-feira (16), revelou com quem esteve nas últimas semanas.
"São duas pessoas ligadas à tia-avó da criança, que era guardiã dela. O menino desapareceu uma semana após a tia-avó receber a guarda definitiva. Por isso trabalhamos com a possibilidade de que houve algum trato, algum tipo de ajuste prévio", disse o delegado Wilson Masson.
Carta cita valor de R$ 5 mil
No documento, estava escrito que a pessoa teria levado a criança para "salvá-la" do meio onde ela vivia. De acordo com o delegado, a veracidade do documento ainda será analisada, mas há fortes indícios que houve a negociação.
"Há a possibilidade de que a pessoa que estava com a criança ter se assustado com a proporção que o caso tomou, por isso devolveu o menino", disse Masson. Na carta, a tia-avó é mencionada como a pessoa que teria vendido a criança. Leia a reportagem na íntegra no portal de notícias da Globo.
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