Papa pede fim de crimes de pedofilia na Igreja Católica.
Em discurso para bispos norte-americanos em Washington, o papa Francisco pediu hoje (23) que crimes de pedofilia não se repitam mais na Igreja Católica. O pronunciamento foi feito na Catedral de São Mateus Apóstolo, pouco depois da visita do pontífice ao presidente Barack Obama. "Sei o quanto pesou sobre vocês a ferida dos últimos anos e acompanhei o seu generoso empenho para curar as vítimas e trabalhar para que tais crimes não aconteçam nunca mais", declarou o papa.
Francisco ainda elogiou a "coragem" com a qual os bispos dos Estados Unidos enfrentaram "momentos obscuros do seu percurso eclesiástico, sem temer autocríticas nem economizar humilhações e sacrifícios".
O discurso foi acompanhado por 400 religiosos, que também escutaram do papa um pedido para não usarem a cruz como um "estandarte de lutas mundanas" e para escaparem da "tentação do narcisismo". "Ao bispo é necessária a lúcida percepção da batalha entre a luz e as trevas. O mundo já está tão dividido. Por isso, a Igreja não pode se deixar fracionar", afirmou. Nos últimos anos, os Estados Unidos registraram diversos casos de pedofilia envolvendo padres e bispos católicos.
Em abril, por exemplo, Robert W. Finn, então chefe da Diocese de Kansas, foi o primeiro bispo norte-americano a renunciar por encobrir informações sobre um caso de abuso sexual por parte do sacerdote Shawn Ratigan.
Ainda nesta quarta-feira, o pontífice celebra uma missa no Santuário Nacional da Imaculada Conceição, também em Washington, onde irá canonizar o beato Junípero Serra (1713-1784), frade franciscano enviado pela Igreja para converter os índios e povos da América do Norte.
O papa Francisco fica nos Estados Unidos até domingo (27). Além de visitar Washington, ele passará por Nova York e Filadélfia. (Da Agência Brasil).
Francisco ainda elogiou a "coragem" com a qual os bispos dos Estados Unidos enfrentaram "momentos obscuros do seu percurso eclesiástico, sem temer autocríticas nem economizar humilhações e sacrifícios".
O discurso foi acompanhado por 400 religiosos, que também escutaram do papa um pedido para não usarem a cruz como um "estandarte de lutas mundanas" e para escaparem da "tentação do narcisismo". "Ao bispo é necessária a lúcida percepção da batalha entre a luz e as trevas. O mundo já está tão dividido. Por isso, a Igreja não pode se deixar fracionar", afirmou. Nos últimos anos, os Estados Unidos registraram diversos casos de pedofilia envolvendo padres e bispos católicos.
Em abril, por exemplo, Robert W. Finn, então chefe da Diocese de Kansas, foi o primeiro bispo norte-americano a renunciar por encobrir informações sobre um caso de abuso sexual por parte do sacerdote Shawn Ratigan.
Ainda nesta quarta-feira, o pontífice celebra uma missa no Santuário Nacional da Imaculada Conceição, também em Washington, onde irá canonizar o beato Junípero Serra (1713-1784), frade franciscano enviado pela Igreja para converter os índios e povos da América do Norte.
O papa Francisco fica nos Estados Unidos até domingo (27). Além de visitar Washington, ele passará por Nova York e Filadélfia. (Da Agência Brasil).
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