Bebê morre após tomar dipirona em hospital.
Bebê de um ano e oito meses morre após tomar dipirona em hospital. Caso aconteceu no município de Campo Maior na manhã da última terça-feira (1º).
De acordo com a direção do Hospital Regional do município de Campo Maior, que fica a 78 km de Teresina, a criança chegou na unidade de saúde em estado febril, com quadro de vômitos, febre e diarreia.
O tio da vítima, Antônio Ibiapina, disse em entrevista ao "G1" que a criança chegou no hospital muito mal. Segundo ele, os médicos prescreveram soro fisiológico por conta da diarreia e dipirona para as dores que a paciente sentia. Minutos depois a criança passou mal e desmaiou. "Não sabemos o que realmente aconteceu porque de repente, depois que ela tomou a medicação, ela passou mal. Foi muito triste. A mãe da criança e outro familiares estão em Teresina para acompanhar o corpo da bebê, que precisou passar por exames. Não podemos acusar ninguém porque ainda não se sabe o que aconteceu, mas depois do laudo teremos a resposta", contou o tio.
O delegado Laércio Evangelista, de Campo Maior, confirmou o caso e disse que as investigações sobre o que pode ter acontecido já estão em andamento. Ele contou ainda que familiares da criança já prestaram depoimento na delegacia da cidade e que o corpo foi encaminhado para Teresina para exame cadavérico. "Já solicitamos o exame no IML (Instituto Médico Legal) da capital para poder descobrir qual a real causa da morte da criança. Os familiares já prestaram depoimento, mas só depois de o laudo ficar pronto, é que podemos dizer qual a linha de investigação", contou.
Há suspeita de troca de medicamentos
'Era para ser um dia de festa, mas está sendo de tristeza', disse Eliane Alves da Silva, de 28 anos, mãe de Sara Valentina Alves Nascimento, de um ano e oito meses. A criança falecida tem uma irmã que faz aniversário no mesmo dia. "Foi uma fatalidade, mas tem alguma coisa errada. Não quero acusar ninguém, mas a enfermeira que aplicou a medicação chegou a dizer que não tinha dipirona no hospital e logo depois veio com o remédio. Lá tinha alguns estagiários que ajudavam na separação dos remédios. E ainda uma senhora com uma criança também para ser medicada. Não sei, mas pode ser também que ela possa ter trocado as medicações", contou ao G1.
Segundo o Instituto Médico Legal, o laudo com a causa da morte da criança deverá sair em até 10 dias.
Há suspeita de troca de medicamentos
Mãe chora a morte da filha ao lado do caixão (Foto: Ellyo Teixeira/G1) |
Segundo o Instituto Médico Legal, o laudo com a causa da morte da criança deverá sair em até 10 dias.
Resposta.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) informou que passados 20 minutos após a medicação, a criança foi levada imediatamente para a sala de estabilização pela equipe médica que a atendeu, onde teve todo o acompanhamento médico de cardiologia e da direção do hospital.
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A diretoria informou que não houve dosagem errada da medicação e que a vítima não apresentou sinais de que tinha alergia ao medicamento. Por medidas de segurança, no intuito de amparar a criança e os familiares, o corpo da criança foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) em Teresina, para investigar as causas da morte.
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A diretoria informou que não houve dosagem errada da medicação e que a vítima não apresentou sinais de que tinha alergia ao medicamento. Por medidas de segurança, no intuito de amparar a criança e os familiares, o corpo da criança foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) em Teresina, para investigar as causas da morte.
Fonte: G1
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