Soldados do EB dançam e engatilham armas ao ritmo de funk (vídeo).
Militares dançam e engatilham armas ao ritmo de funk. Vídeo que circula em redes sociais mostra soldados fardados, dançando e brincando com armas, enquanto cantam funk durante o expediente em Brasília. Os militares pertenciam ao 1º Regimento de Cavalaria de Guarda, tropa responsável pela guarda presidencial e popularmente conhecida como Dragões da Independência. A informação é do portal 'G1', da Globo.
De acordo com a reportagem, o registro foi feito em espaço aberto, no meio de árvores. O Exército não informou o local exato da gravação. Segundo a entidade, o registro aconteceu em 2014 e os homens foram expulsos após investigação.
Nas imagens, os militares dançam ao som da música “Muito louco de balinha”. Cinco homens engatilham as carabinas, enquanto os cartuchos de munição caem no chão, no ritmo da música. Um sexto filma a ação. "O comando da unidade, ao tomar conhecimento do ocorrido, abriu procedimento administrativo para apurar os fatos e, após conceder o direito da ampla defesa e contraditório, os envolvidos foram excluídos das fileiras do Exército, a bem da disciplina, devido a gravidade de seus atos, de acordo com a legislação vigente", afirmou a entidade por e-mail.
Um motorista que não quis se identificar disse ao G1 considerar a situação “absurda”. Ele conta que recebeu o vídeo em um grupo de amigos e ficou indignado. “Estão brincando com espingarda, é perigoso. A gente vê de vez em quando acontecer de soldado levar um tiro acidental, mas ali havia uma brincadeira”, afirmou.
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Especialista em segurança pública, Daniel Lorenz criticou o comportamento dos soldados. Ele afirma que a postura do grupo foge às instruções dadas a profissionais da área. “Isso compromete a segurança pessoal e está fora dos procedimentos de segurança adotados por pessoas que têm instrução de tiro. Nos procedimentos de instrução de tiro, quando você tem contato com arma, é ensinado que não se deve apontar para onde não é seguro, que não se deve brincar, que não se deve manusear arma assim. Arma não foi feita para isso”, declarou.
Especialista em segurança pública, Daniel Lorenz criticou o comportamento dos soldados. Ele afirma que a postura do grupo foge às instruções dadas a profissionais da área. “Isso compromete a segurança pessoal e está fora dos procedimentos de segurança adotados por pessoas que têm instrução de tiro. Nos procedimentos de instrução de tiro, quando você tem contato com arma, é ensinado que não se deve apontar para onde não é seguro, que não se deve brincar, que não se deve manusear arma assim. Arma não foi feita para isso”, declarou.
Fonte: g1.globo.com
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