Quarteto Fantástico agrada como introdução, mas falta sequência de ação.

Nesta quinta-feira, 06, mais um longa da Marvel chega aos cinemas brasileiros: "Quarteto Fantástico" (Fantastic Four - 2015). O longa marca mais uma parceria nas telas de Miles Teller (Reed Richards / Senhor Fantástico) e Michael B. Jordan (Johnny Storm / Tocha Humana).

O portal de notícias 'SRZD' assistiu e falou um pouco sobre o filme. Segundo a publicação, o reboot dirigido por Josh Trank mostra a origem dos personagens de forma bastante didática para que o espectador que não está familiarizado com este universo possa compreendê-lo de maneira, no mínimo, satisfatória. Neste ponto, o longa cumpre muito bem o seu objetivo e consegue prender a atenção da plateia do início ao fim. Mas nem tudo são flores e se a produção agrada como introdução ao universo de tais personagens, através de um roteiro redondinho e bem desenvolvido, ela perde no que diz respeito à ação, o que certamente vai desagradar a muitos espectadores.


Ainda de acordo com o "SRZD", Quarteto Fantástico se desenvolve de maneira introdutória, começando em 2007, quando Reed e Ben Grimm (Jamie Bell / Coisa) se conhecem no colégio, tornando-se melhores amigos, sempre envolvidos nas pesquisas do primeiro. Muitos anos se passam, a dupla participa de uma feira de ciências e Reed ganha uma bolsa de estudos no Instituto Baxter, onde tem a chance de desenvolver o projeto de sua vida, com a ajuda de Johnny, Sue Storm (Kate Mara / Mulher Invisível) e Victor Von Doom (Toby Kebell / Doutor Destino). Para evitar que a NASA teste seu novo invento e os deixe de fora, os rapazes decidem convidar Ben e seguir sem autorização para o Planeta Zero, mas algo dá errado e todos sofrem as consequências, no que o governo classifica como "Incidente Baxter". A partir daí, os que conseguem retornar a Terra precisam se unir para defendê-la da ameaça do Doutor Destino.


Considerando a trama, a introdução à origem dos personagens não somente é válida, como necessária. Contudo, falta a bendita sequência de ação, pois o espectador passa quase duas horas à espera de um embate grandioso entre o quarteto e o Doutor Destino, tal qual acontece entre os Vingadores e Loki em "Os Vingadores" (The Avengers - 2012), por exemplo, e em tantos outros filmes estrelados por super-heróis, mesmo os que servem como introdução de uma nova franquia, como é o caso de "Quarteto Fantástico" e também de "Homem-Formiga" (Ant-Man - 2015), lançado recentemente. Sendo assim, o que encontramos na sala de exibição é um filme interessante que perde um pouco de sua qualidade por desperdiçar um vilão que renderia boas cenas.

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