Como a Corrida de Rua Pode Transformar Sua Vida

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A corrida de rua é muito mais do que um esporte; ela é um estilo de vida que desafia, inspira e transforma. Quem já calçou um par de tênis e saiu para correr sabe que cada quilômetro percorrido não é apenas uma conquista física, mas também uma vitória mental e emocional. Mas será que você está aproveitando ao máximo tudo o que a corrida pode oferecer?   No meu e-book “CORRIDA PARA TODOS: COMO SUPERAR DESAFIOS E TRANSFORMAR SUA VIDA”, mergulho profundamente nas lições mais importantes que aprendi ao longo dos anos como corredor amador. Descobri que a corrida pode ensinar muito sobre resiliência, paciência e até mesmo sobre como lidar com os desafios diários da vida. Afinal, cada passo que damos na estrada é uma metáfora poderosa para superar obstáculos.   Por exemplo, você já pensou no impacto da sua mentalidade durante um treino ou prova? Às vezes, não é o corpo que nos impede de continuar, mas sim aquela voz interna que insiste em nos fazer desistir. A boa notícia é que existem form

Professora é agredida por aluna e irmãs dentro de escola municipal no RS.

Uma professora foi agredida por uma aluna de 15 anos e suas duas irmãs durante uma festa realizada na Escola Municipal Padre Afonso Kist, na cidade de Parobé, no Rio Grande do Sul, no último sábado. Naquele dia, a escola celebrava o Dia dos Pais com os estudantes e as famílias - com direito a atividades de festa junina. Luciana Fernandes, de 23 anos, professora de Ciências Biológicas, ficou responsável por uma das brincadeiras, que tinha o objetivo de arrecadar fundos para a escola. Foi aí que a confusão começou. A informação foi divulgada pelo jornal "Extra", reportagem de Júlia Zaremba.
"Eu fiquei responsável pela cadeia, brincadeira típica de festas juninas. Criamos uma prisão simbólica, para onde as pessoas da festa podiam ser levadas - sem uso de força física - e, depois, liberadas. O valor da “fiança” era de 50 centavos, mas não era obrigatória. Era uma brincadeira mesmo, com o objetivo de arrecadar fundos para a escola. Em determinado momento, essa aluna foi “presa” com um colega, que pagou a fiança dos dois. Quando fui sair para pegar o troco do menino, ela tentou me agredir. Disse que ia me matar" - relatou Luciana.


A confusão foi contida pelo noivo de Luciana, que acabou levando tapas da estudante, e por outros funcionários da escola. Luciana conta que, depois disso, uma professora a orientou que fosse embora do local para se proteger. Porém, antes de sair, ela foi até a sala dos professores conversar com a coordenadora da escola sobre o caso. No meio da conversa, a sala foi invadida pela aluna e suas duas irmãs, maiores de idade, que partiram para cima de Luciana.

Só ouvi a estudante gritar: “É aquela ali!”. Depois disso, as três começaram a me agredir brutalmente. Me deram socos, pontapés, puxaram meu cabelo. Do lado de fora, cerca de dez familiares da menina incitavam as agressões. A coordenadora tentou afastá-las, mas elas eram muito fortes. Não reagi em nenhum momento - contou a professora, que não sabe quanto tempo duraram as agressões.

A briga foi apartada pelo noivo de Luciana, que estava do lado de fora da escola a esperando para ir embora. Quando as agressoras foram afastadas, o casal trancou a porta da sala e, junto com a coordenadora, aguardou a chegada da Brigada Militar. Nesse meio tempo, Luciana conta que a família ficou do lado de fora da escola gritando ameaças para ela. Quando os policiais chegaram, foram todos levados para a Delegacia de Taquara, cidade vizinha, onde a ocorrência foi registrada por Luciana como vias de fato. Todos os detidos foram liberados e a menor foi entregue aos responsáveis.

Luciana destaca que a estudante que a agrediu tem um histórico de comportamento agressivo, e que a aluna sempre tentava arrumar confusão durante as aulas.

- Ela é uma aluna problemática. Estava só esperando um motivo para me agredir. Ela não podia ser contrariada. Caso fosse, me xingava e ameaçava. Em outras ocasiões, já me deu empurrões, esbarrões - relatou ela, que não sabe especificar o motivo das agressões.

A professora conta que está afastada das duas escolas nas quais trabalha - uma da rede municipal e outra da rede estadual - e que está à base de calmantes. Voltar para a escola onde ocorreram as agressões, nem pensar.

- Eu estou com medo. Não saio mais sozinha. Tive até que sair da minha casa, com medo de represálias. Não sei o que vai acontecer daqui para frente, mas, agora, não tenho condições de voltar a dar aulas. É uma coisa cultural o aluno desrespeitar o professor, as famílias precisam educar os filhos, e não defender atitudes como essa - desabafou, destacando que vai entrar na justiça contra a família da estudante.

Direção da Escola

A diretora da Escola Municipal Padre Afonso Kist, Maria Cleni Sarmento, informou que a aluna será transferida para outra escola, mas que receberá todo o apoio e amparo necessários. A diretora destacou que, em 76 anos de existência, é a primeira vez que um caso como esse acontece na escola.

- Temos uma defasagem de professores aqui na cidade, e alguém que se dispõe a trabalhar ainda é agredido? Ficamos muito fragilizados com a situação, tanto professores quanto alunos. Muito desagradável - afirmou, destacando que as aulas no colégio foram suspensas nesta segunda-feira e que, nesta quarta-feira, será realizada uma reunião com os pais dos alunos.

Secretaria de Educação

A secretária municipal de Educação de Parobé, Maristela Rossatto, informou que foi realizada uma reunião com professores na segunda-feira para conversar sobre o caso.

- A conversa teve duas questões como foco: como lidar com a aluna e como será a postura dos professores em relação a casos de agressão. Quando uma professora é agredida, a categoria toda é agredida. Posturas agressivas de alunos dentro de escolas são uma realidade no Brasil. Precisamos de uma nova postura como secretaria, como educadores e na relação da escola com a comunidade. Isso tem que ser debatido - afirmou.

A secretária informou que o Conselho Tutelar está acompanhando o caso e auxiliando a estudante, que contará ainda com acompanhamento psicológico.

Polícia Civil

A delegado Gustavo Bermudes, da Delegacia de Parobé, informou que a vítima prestou depoimento e que as mulheres envolvidas na agressão já foram identificadas e poderão ser indiciadas por lesão corporal.

- O caso foi registrado como vias de fato. Mas, dependendo do resultado do exame de corpo de delito, já realizado pela vítima, pode ser alterado para lesão corporal - explicou.

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