PM executado no Rio ostentava luxo e posava com anel usado por milícia.
Policial Militar executado no Rio ostentava luxo e posava com anel usado por milícia. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira, 21, pelo telejornal 'Bom Dia Rio', da TV Globo. Segundo a reportagem, o cabo da Polícia Militar Carlos Eduardo Conceição Dias, executado a tiros na tarde de quinta-feira (20), na areia da Praia da Reserva, na Zona Oeste do Rio, ostentava uma vida de luxo nas redes sociais. Em sua conta no Instagram, Eduardinho, como era conhecido, compartilhava fotos de viagens, bons restaurantes, passeios de helicóptero, joias e seu carro, uma BMW 2011 avaliada em R$ 75 mil.
"Curitiba, Belo Horizonte e Angra, semana que vem, o trem vai partir para São Paulo e, depois, Balneário Camboriú para fechar a conta e ver os prejuízos", postou ao lado de uma montagem de fotos sempre cercado de mulheres e amigos em festas.
Famosos e malhação.
Em seu perfil virtual, Eduardo também compartilhava com frequência fotos exibindo sua forma física, na academia e ao lado de famosos. Entre eles, os cantores Belo e Naldo Benny, o comediante Wellington Muniz, o “Ceará”, e os atletas de MMA do Team Nogueira, os irmãos Rogério Minotouro e Rodrigo Minotauro, com quem treinou.
Suposta ligação com milícia.
O cabo era ex-genro de Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, chefe da maior milícia do Rio, que está preso. Em 2013, Eduardinho respondeu a um Inquérito Policial Militar ao lado de Tôni Ângelo Souza de Aguiar, o Erótico, que sucedeu Batman no comando da milícia e também está detido, no presídio federal de Catanduvas (PR).
Ao G1, policiais disseram que Eduardinho era ligado à chefia da milícia em Campo Grande, na Zona Oeste. Em 2014, um anel de ouro com o rosto do Batman, semelhante ao que o PM exibe em fotos na internet, foi apreendido durante a prisão do ex-PM Marcos José de Lima Gomes, o Gão, apontado como o último chefe do bando de milicianos que estava em liberdade.
“Ao que parece, só integrantes da alta cúpula da milícia usam este anel. É uma joia cara feita de ouro”, disse na época o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios.
Fonte g1.globo.com
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