Avenida Paulista reúne manifestantes de tendências diversas.
A manifestação em São Paulo se estende por toda a Avenida Paulista, com maior concentração na região do Museu de Arte (Masp).
Segurada por centenas de pessoas, uma grande bandeira com as cores do Brasil foi estendida pela avenida. A maior parte dos manifestantes veste camisa nas cores verde e amarelo ou usa a bandeira do Brasil nas costas. Há também muitas faixas que demonstram apoio ao juiz Sérgio Moro [da Operação Lava Jato]. Mais cedo, próximo ao Masp, os manifestantes cantaram o Hino Nacional.
União Nacionalista
Líder do movimento, Antonio Ribas Paiva disse que não defende os militares no poder, como ocorreu no país em 1964, mas um período de transição. “Os militares [depois do golpe de Estado de 1964] deveriam ter devolvido o poder que a sociedade lhes outorgou mais aprimorado, com o mecanismo de defesa de interesse público. Mas não foi isso o que ocorreu. Hoje, toda classe política está comprometida”, disse Paiva.
Vem pra Rua
Já o movimento Vem pra Rua defende o impeachment da presidenta. O porta-voz, Rogerio Chequer, disse que existe um relatório no Ministério Público de Contas, do Tribunal de Contas da União, que “caracteriza ações que configuram crime de responsabilidade”. Para ele, esse seria o meio para viabilizar legalmente o impeachment.
Sobre denúncias de corrupção contra outras figuras políticas, o Vem pra Rua "exige investigação de todos que têm indício de participação nos esquemas de corrupção”.
“Os presidentes da Câmara e do Senado já estão mencionados em atos que exigem investigação”, disse o porta-voz.
Segundo Chequer, que é empresário, “o país não aguenta mais aumento de impostos. As empresas estão sufocadas”.
(Camila Boehm e Elaine Patricia Cruz – Repórteres da Agência Brasil)
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