Líderes religiosos debatem, no Rio, contribuições para mudanças climáticas.
Lideranças nacionais e estrangeiras de 12 comunidades religiosas se reúnem no próximo dia 25, no Rio de Janeiro, para debater mudanças climáticas e seus efeitos sobre a humanidade.
Durante o Encontro Internacional Fé no Clima, cada liderança abordará os fundamentos sagrados de sua religião sobre a relação do ser humano com o planeta, bem como a criação e as ações concretas que cada religião adota para a proteção do meio ambiente ou o enfrentamento das mudanças climáticas, disse a coordenadora do projeto, antropóloga Maria Rita Villela, pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (Iser).
O documento pretende ser uma contribuição informal do segmento religioso brasileiro à 21ª Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), que ocorrerá em dezembro, em Paris, na França. “A gente vai, pelo menos, posicionar esse grupo de religiões, mostrando nosso esforço, e colocar as preocupações centrais em uma linguagem comum, de acesso fácil por todos os cidadãos”, disse Maria Rita.
O evento é promovido pelo Iser em parceria com a organização Gestão de Interesse Público.
As diversas contribuições religiosas serão revistas durante o evento Aldeia Sagrada, programado para o período de 1º a 3 de outubro, na sede do Viva Rio, na capital do estado. A aldeia foi criada por uma rede interreligiosa durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida mundialmente como Rio92. Seu objetivo, segundo Maria Rita Villela, é “manter acesa a chama do desenvolvimento espiritual com a questão ecológica”. O tema deste ano da Aldeia Sagrada é sobre mudanças climáticas.
(Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil).
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