"Playboy" foi condenada a indenizar as atrizes Camila Pitanga e Nathalia Dill.
"A revista colocou uma chamada em destaque na capa e a manchete dizia: 'Cenas muito quentes de Nathalia Dill, Camila Pitanga, Juliana Paes e Alessandra Negrini'. Dentro da revista tinha uma matérias de várias páginas, com atrizes em cenas de novelas e seriados, usando uma foto da Nathalia Dill em 'Paraísos artificiais'. E da Camila foram três fotos do filme 'Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios'", contou Ricardo Brajterman ao Ego.
O processo de Camila Pitanga correu na 1ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Já o de Nathalia, na 44ª vara cível. De acordo com o advogado, Alessandra Negrini e Juliana Paes também tiveram suas fotos expostas, mas não chegaram a entrar na Justiça.
"A 'Playboy' fez o que ela tanto repudia, que é a pirataria. É lamentável que a revista, que vem sofrendo com a internet, tenha feito exatamente o mesmo ao pegar uma imagem sem autorização prévia ou remuneração e justamente de duas atrizes que até a presente data se manifestaram que nunca irão posar em uma revista masculina. As imagens no filme passam em frações de segundos de forma quase que imperceptível e dentro de um contexto", disse o advogado das atrizes, que pretende recorrer para que a indenização por parte da revista seja ainda maior.
"Vou recorrer para aumentar porque não é a primeira vez que a 'Playboy' é condenada por essa atitude e os valores fixados nas punições anterioes não serviram de desestimulo para que a revista continue agindo dessa maneira. A gente acredita que só uma condenação mais alta possa impedir que novas fotos sem autorização sejam publicadas".
O Ego também conversou com o advogado da revista 'Playboy', Alexandre Fidalgo, que discorda da versão de Ricardo Brajterman e afirma que a empresa vai recorrer da decisão da justiça. "O que nós defendemos é que não houve nenhuma irregularidade publicada pela 'Playboy'. Foi um conteúdo jornalístico, uma crÍtica a respeito do trabalho artístico que as atrizes faziam em determinados filmes, o que é absolutamente coerente com a prooosta da liberdade da expressão. Vamos recorrer da decisão", disse Fidalgo.
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Fonte: Ego
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