Para delegado, ator encontrado morto em rio foi vítima de ódio.
Rio de Janeiro - A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) não descarta nenhuma hipótese no caso da investigação da morte do ator e produtor cultural Adriano da Silva Pereira, de 33 anos. Ele foi encontrado morto a facadas dentro de um rio em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na última terça-feira.
Adriano estava desaparecido desde domingo quando saiu de casa em Belford Roxo, também na Baixada, para encontrar alguns amigos em Nova Iguaçu. A família acredita em homofobia. A informação é do Jornal 'Extra'.
"Temos várias linhas de investigação neste caso. Não descartamos nada. Foi um crime de ódio pelas marcas, mas é prematuro dizer o motivo. Tem também essa questão filosófica dele (a religião do jovem). Tudo está sendo analisado" — afirma Fábio Cardoso, delegado-titular da DHBF.
Familiares do jovem estiveram na sede da especializada nesta manhã para prestar depoimento. A cunhada de Adriano, Priscila Bispo, ainda estava bastante emocionada e sem acreditar no que aconteceu. Ela tem certeza que o crime foi em virtude do rapaz ser gay.
"Não desconfiamos de ninguém. Olhamos celular, rede social e nada. Ele saiu de casa sozinho. Quem matou ele não gostava da opção que ele escolheu" — disse ela.
O artista foi enterrado na tarde desta quarta-feira no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita. Centenas de pessoas acompanharam o cortejo, que teve uma homenagem do grupo de maracatu Tambores de Olokum, no qual Adriano era dançarino.
Andrógeno.
O jovem frequentemente saia de casa ora vestido de mulher, ora de homem. Esse perfil incomum, chamava atenção de populares na rua. Por vezes, Adriano sofria agressões verbais na rua e também mensagens de apoio, segundo afirmam familiares.
Nas redes sociais, amigos prestaram diversas homenagens a Adriano.
No próximo sábado, dia 11, o Maracatura Baque de Mata fará uma homenagem para Adriano. Os angomas soarão logo após as atividades do Cineclube Buraco do Getúlio, a partir das 19h, na Praça de Direitos Humados, em Nova Iguaçu.
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Fonte: Jornal Extra
"Temos várias linhas de investigação neste caso. Não descartamos nada. Foi um crime de ódio pelas marcas, mas é prematuro dizer o motivo. Tem também essa questão filosófica dele (a religião do jovem). Tudo está sendo analisado" — afirma Fábio Cardoso, delegado-titular da DHBF.
Familiares do jovem estiveram na sede da especializada nesta manhã para prestar depoimento. A cunhada de Adriano, Priscila Bispo, ainda estava bastante emocionada e sem acreditar no que aconteceu. Ela tem certeza que o crime foi em virtude do rapaz ser gay.
"Não desconfiamos de ninguém. Olhamos celular, rede social e nada. Ele saiu de casa sozinho. Quem matou ele não gostava da opção que ele escolheu" — disse ela.
O artista foi enterrado na tarde desta quarta-feira no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita. Centenas de pessoas acompanharam o cortejo, que teve uma homenagem do grupo de maracatu Tambores de Olokum, no qual Adriano era dançarino.
Andrógeno.
O jovem frequentemente saia de casa ora vestido de mulher, ora de homem. Esse perfil incomum, chamava atenção de populares na rua. Por vezes, Adriano sofria agressões verbais na rua e também mensagens de apoio, segundo afirmam familiares.
Nas redes sociais, amigos prestaram diversas homenagens a Adriano.
No próximo sábado, dia 11, o Maracatura Baque de Mata fará uma homenagem para Adriano. Os angomas soarão logo após as atividades do Cineclube Buraco do Getúlio, a partir das 19h, na Praça de Direitos Humados, em Nova Iguaçu.
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