Morre Antônia Leitão; política idealista na alma de uma campista sonhadora.
Uma política idealista na alma de uma campista sonhadora. Olhando os arquivos do MomentoVerdadeiro.com, encontrei uma matéria especial. No dia 24 de dezembro de 2010 tive a oportunidade de entrevistar a professora, escritora e ex-vereadora Antônia Leitão. Ela foi a segunda mulher que ocupou o cargo na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes. Exerceu seu mandato entre os anos de 1973 e 1976. Antônia Leitão faleceu na última sexta-feira, dia 3 de julho de 2015.
Leia abaixo trechos da entrevista de Antônia Leitão:
Política: "Posso dizer que não tive dificuldade para exercer a missão que abracei, pois organizei uma plataforma política e a segui rigorosamente a risca. Na Câmara apresentei 400 requerimentos, dos quais destaco a obrigatoriedade do ensino de corografia (estudo geográfico de um país ou de uma de suas regiões.), a história de Campos nos primórdios da colonização pelos portugueses, projeto que se transformou em Lei, mas até hoje não foi aplicado, por isso lancei um livro cujo titulo é “Campos dos Goytacazes de sua própria História” – contando o que os portugueses fizeram por aqui e considerando execrável a dinastia dos Assecas".
Progresso de Campos dos Goytacazes: "Com relação ao desenvolvimento da terra e melhores condições para o povo. Há, para mim um empate. Os portugueses eram movidos pela ambição de conquistar nossas terras férteis, inclusive com a matança de alguns elementos do povo, quando foi por ocasião do primeiro grito de amor dado naquela época. E hoje não é diferente. Vejo má vontade, falta de cumprimento das promessas de campanha. O sumiço dos recursos originados dos royalties de petróleo que os campistas gostariam de saber para onde foram, ou, como comumente se diz: “onde as acarás dormem?” enfim cade o progresso de Campos?"
Houve avanços significativos em Campos dos Goytacazes: "Para responder sua pergunta podemos traçar um perfil comparativo. O grande número de usinas fez com que Campos fosse projetada no cenário nacional como uma das maiores produtoras de açúcar, isso gerava empregos na zona rural e urbana. Hoje com a exploração de petróleo era de se esperar que a cidade que oferece cerca de 82% do petróleo em todo o país, oferecesse também melhores condições de vida para sua população. Onde está o beneficiamento e aproveitamento desses recursos? Isso é segredo guardado a sete chaves..."
Terceira idade: "Estou com 91 anos, morando sozinha, por opção, para poupar trabalho as pessoas jovens da família. Anseio pela construção de um asilo para idosos em minha terra, Campos dos Goytacazes. Não um local qualquer onde se joga os idosos, mas asilo de primeiro mundo, bem equipado, o que seria uma maneira de respeitar os idosos como eles realmente merecem. Tal construção será proveitosa para terceira idade além de valorizar os princípios dos direitos dos idosos, que para mim, ainda não saiu do papel".
Clique aqui e leia mais sobre Campos dos Goytacazes.
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Política: "Posso dizer que não tive dificuldade para exercer a missão que abracei, pois organizei uma plataforma política e a segui rigorosamente a risca. Na Câmara apresentei 400 requerimentos, dos quais destaco a obrigatoriedade do ensino de corografia (estudo geográfico de um país ou de uma de suas regiões.), a história de Campos nos primórdios da colonização pelos portugueses, projeto que se transformou em Lei, mas até hoje não foi aplicado, por isso lancei um livro cujo titulo é “Campos dos Goytacazes de sua própria História” – contando o que os portugueses fizeram por aqui e considerando execrável a dinastia dos Assecas".
Progresso de Campos dos Goytacazes: "Com relação ao desenvolvimento da terra e melhores condições para o povo. Há, para mim um empate. Os portugueses eram movidos pela ambição de conquistar nossas terras férteis, inclusive com a matança de alguns elementos do povo, quando foi por ocasião do primeiro grito de amor dado naquela época. E hoje não é diferente. Vejo má vontade, falta de cumprimento das promessas de campanha. O sumiço dos recursos originados dos royalties de petróleo que os campistas gostariam de saber para onde foram, ou, como comumente se diz: “onde as acarás dormem?” enfim cade o progresso de Campos?"
Houve avanços significativos em Campos dos Goytacazes: "Para responder sua pergunta podemos traçar um perfil comparativo. O grande número de usinas fez com que Campos fosse projetada no cenário nacional como uma das maiores produtoras de açúcar, isso gerava empregos na zona rural e urbana. Hoje com a exploração de petróleo era de se esperar que a cidade que oferece cerca de 82% do petróleo em todo o país, oferecesse também melhores condições de vida para sua população. Onde está o beneficiamento e aproveitamento desses recursos? Isso é segredo guardado a sete chaves..."
Terceira idade: "Estou com 91 anos, morando sozinha, por opção, para poupar trabalho as pessoas jovens da família. Anseio pela construção de um asilo para idosos em minha terra, Campos dos Goytacazes. Não um local qualquer onde se joga os idosos, mas asilo de primeiro mundo, bem equipado, o que seria uma maneira de respeitar os idosos como eles realmente merecem. Tal construção será proveitosa para terceira idade além de valorizar os princípios dos direitos dos idosos, que para mim, ainda não saiu do papel".
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