É impossível que flash tenha cegado bebê chinês, dizem especialistas.
Lembra aquela notícia sobre um bebê que teria ficado cego de um olho e perdido boa parte da visão do outro olho por causa de um flash de fotografia? Ela voltou repercutir na web. Embora seja praticamente impossível que esse tipo de luz possa danificar o olho, há uma possibilidade de o flash causar lesão temporária, disse uma oftalmologista do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Ao portal iG, a oftalmologista Josenalva Cassiano disse que não há relatos na literatura médica sobre isso. “Há uma possibilidade praticamente inexistente de o flash causar lesão temporária – mas não irreversível –, principalmente pelo pouco tempo de exposição a essa luz. Existe mais chance de uma exposição duradoura ao sol causar algum problema do que um flash que dura milésimos de segundo”, esclarece.
No caso do bebê, segundo a médica, é muito mais provável que ele já tivesse algum problema que acabou sendo descoberto depois desse acontecimento.
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Para Rubens Belfort Neto, oftalmologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o flash de um celular normal não é suficiente para cegar ninguém. “Para se ter uma ideia, quando se faz o teste do olhinho na maternidade a luz é super forte e não cega bebê algum. Para acontecer um dano na retina ou no nervo óptico do bebê teria de ser uma luz estupidamente forte, e esse não é o caso de uma luz comum de flash”.
Já o oftalmologista do Hospital CEMA, Minoru Fuji, disse que aquela mania de olhar o sol durante um eclipse, por exemplo, pode, sim, prejudicar os olhos. É semelhante a uma lupa que, sob o sol, queima um papel. Com informações do portal iG.
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