"Caxumba": transmissão, sintomas e tratamento.

A pauta do dia da coluna Saúde do M.V News é "Caxumba"; uma infecção viral que afeta as glândulas parótidas – um dos três pares de glândulas que produzes saliva.



De acordo com a Dra. Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), caxumba é uma doença geralmente benigna, mas pode haver complicações.

O que caxumba? É uma doença provocada por um vírus da família paramyxovirus caracterizada principalmente pelo inchaço das glândulas que produzem saliva que ficam nas laterais do pescoço, abaixo da mandíbula.

Como ocorre a transmissão? A transmissão da caxumba ocorre pelo ar, pelo contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Quais são os sintomas da caxumba? Os sintomas mais característicos são inchaço e dor nas laterais do pescoço, logo abaixo do maxilar. Isso porque o vírus da caxumba provoca inflamação nas glândulas responsáveis pela produção de saliva, que ficam na região. Essas glândulas são as parótidas, as submandibulares e as sublinguais.

Complicações: As complicações são raras, segundo Isabella. Uma delas é a meningite viral, forma mais branda da infecção que atinge as membranas que envolvem o encéfalo. Outras são a orquite, inflamação dos testículos, e a ooforite, inflamação dos ovários. A caxumba também pode levar à surdez, embora os casos sejam muito raros.

Tem tratamento? A caxumba não tem um remédio específico. O tratamento consiste em aliviar os sintomas de dor e mal estar e fazer repouso para que o próprio organismo combata o vírus.

Como prevenir? A prevenção contra a caxumba é simples: tomar a vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola. A vacina deve ser tomada a partir de um ano de idade em duas doses, com intervalo de um mês entre elas.

No SUS, a tríplice viral está disponível gratuitamente para pessoas de até 49 anos de idade. Para crianças e adolescentes de até 19 anos, estão disponíveis as duas doses. Para pessoas entre 20 e 49 anos, o sistema público de saúde oferece apenas uma dose.

Quem já tomou as duas doses da vacina não precisa se imunizar de novo ao longo da vida. Quem teve a doença uma vez também está protegido.

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Fonte: Bem Estar/G1

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