Pesquisadores americanos carregam câmera com sinal de Wi-Fi.
Quem assiste séries de televisão que mostram como a tecnologia é uma grande aliada na hora de colher informações, tem ideia do que se pode fazer tendo acesso as redes sem fio. Como acontece em Intelligence. Na série americana, o ator Josh Holloway, se transforma em "Gabriel", primeiro supercomputador com um coração. Com um microchip implantado em seu cérebro, Gabriel é capaz de acessar sistemas de informação, internet, telefone e satélite e hackear qualquer tipo de dado para proteger o país de ameaças.
Deixando de lado a ficção, pesquisadores americanos conseguiram usar sinais de uma rede wi-fi para carregar uma câmera de segurança. O equipamento, que não possuía bateria, foi modificado para conseguir extrair energia de sinais de wi-fi no ambiente, armazená-la e usá-la para tirar fotos, como informou uma reportagem agência internacional de notícias 'BBC'.
O teste foi realizado em Seattle pela equipe do Sensor System Labs na University of Washington. Os especialistas tentam encontrar maneiras de usar wi-fi como forma de carregar pequenos aparelhos. Eles afirmam que a técnica pode ser útil para os dispositivos que devem formar a "internet das coisas", ou seja, a intercomunicação entre aparelhos eletrônicos residenciais.
O sistema, conhecido como power-over-wi-fi (energia por wi-fi, em tradução livre) está sendo desenvolvido pelo estudante de PhD Vamsi Talla e seus colegas do laboratório. A ideia partiu da observação, pelos pesquisadores, de que a energia contida em sinais de rádio wi-fi era frequentemente próxima da voltagem necessária para fazer funcionar uma série de aparelhos de baixa potência.
Infelizmente, a energia que os faria funcionar só ficava totalmente disponível de maneira intermitente e não podia ser usada – os sinais de wi-fi são transmitidos em "soluços", emitidos em frequências diferentes.
Para solucionar o problema, a equipe americana modificou os hotspots e roteadores de wi-fi para que eles transmitissem ruído quando um canal não estava sendo usado para enviar dados.
Isso significou que a potência dos sinais de wi-fi permaneceu constante e, mesmo baixa, era suficiente para carregar alguns aparelhos. O ruído adicionado a alguns canais de transmissão, no entanto, não deixou a transmissão de dados mais lenta entre os hotspots, de acordo com os pesquisadores.
Wi-Fi – Como saber se sua internet está sendo furtada.
A equipe usou a energia transmitida pelo sistema para fazer funcionar um sensor de temperatura e uma pequena câmera de segurança, ambos a poucos metros de um hotspot.
A câmera captou energia do sinal de wi-fi e a armazenou em um capacitor que, uma vez carregado, permitiu que ela tirasse uma foto.
Ao sugar energia dos sinais de rádio, o aparelho conseguia carga suficiente para tirar uma foto a cada 35 minutos.
Em um artigo detalhando o trabalho, Talla e seus colegas afirmam que a ideia tem potencial para ajudar a carregar os sensores e mecanismos que podem se tornar comuns em casas e escritórios como parte da internet das coisas.
"A habilidade de entregar energia sem fio para uma variedade de dispositivos autônomos e sensores é muito significativa. Isso poderia trazer a internet das coisas à vida", afirmou a publicação Technology Review, do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Estudante prova existência de tubos de plasma em torno da Terra.
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Redação do M.V com informações da BBC e G1.
Deixando de lado a ficção, pesquisadores americanos conseguiram usar sinais de uma rede wi-fi para carregar uma câmera de segurança. O equipamento, que não possuía bateria, foi modificado para conseguir extrair energia de sinais de wi-fi no ambiente, armazená-la e usá-la para tirar fotos, como informou uma reportagem agência internacional de notícias 'BBC'.
O teste foi realizado em Seattle pela equipe do Sensor System Labs na University of Washington. Os especialistas tentam encontrar maneiras de usar wi-fi como forma de carregar pequenos aparelhos. Eles afirmam que a técnica pode ser útil para os dispositivos que devem formar a "internet das coisas", ou seja, a intercomunicação entre aparelhos eletrônicos residenciais.
Desenvolvimento do novo sistema.
Infelizmente, a energia que os faria funcionar só ficava totalmente disponível de maneira intermitente e não podia ser usada – os sinais de wi-fi são transmitidos em "soluços", emitidos em frequências diferentes.
Para solucionar o problema, a equipe americana modificou os hotspots e roteadores de wi-fi para que eles transmitissem ruído quando um canal não estava sendo usado para enviar dados.
Isso significou que a potência dos sinais de wi-fi permaneceu constante e, mesmo baixa, era suficiente para carregar alguns aparelhos. O ruído adicionado a alguns canais de transmissão, no entanto, não deixou a transmissão de dados mais lenta entre os hotspots, de acordo com os pesquisadores.
Wi-Fi – Como saber se sua internet está sendo furtada.
Usando energia transmitida pelo sistema.
A equipe usou a energia transmitida pelo sistema para fazer funcionar um sensor de temperatura e uma pequena câmera de segurança, ambos a poucos metros de um hotspot.
A câmera captou energia do sinal de wi-fi e a armazenou em um capacitor que, uma vez carregado, permitiu que ela tirasse uma foto.
Ao sugar energia dos sinais de rádio, o aparelho conseguia carga suficiente para tirar uma foto a cada 35 minutos.
Uso corporativo e doméstico.
"A habilidade de entregar energia sem fio para uma variedade de dispositivos autônomos e sensores é muito significativa. Isso poderia trazer a internet das coisas à vida", afirmou a publicação Technology Review, do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Estudante prova existência de tubos de plasma em torno da Terra.
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Redação do M.V com informações da BBC e G1.