Há muitas coisas na vida que a gente não escolhe.

muitas coisas na vida que a gente não escolhe. O nome é uma delas. Para atender um pedido do meu bisavô, meus pais colocaram meu nome de Zoroastro. Mas, hoje, aos 35 anos, tenho certeza que se pudesse escolher meu nome, teria preferência por Abel. E não é porque eu não gosto de ser Zoroastro, o único problema, para mim, é que este bendito nome começa com Z, a última letra do alfabeto. E por conta disso, só Deus sabe o que passei.

Dizem que os últimos serão os primeiros, mas eu posso dizer que os últimos sempre serão os últimos e tenho meus motivos. Na escola comecei a perceber que era o último, pois tudo segue em ordem alfabética, mas não me incomodava. Porém, quando incorporei no Exército, fiquei traumatizado.


Foi no quartel que realmente constatei que meu nome era uma cruz pesada. Não serei prolixo, mas vou contar minha primeira experiência. Ela aconteceu no rancho do quartel, e, logo após uma bateria de testes físicos. Eu estava exausto e faminto quando percebi que havia centenas de recrutas na minha frente e sabe por que? Porque meu nome é Zoroastro, meu nº 1.000.

Mas não vou ficar aqui lamentando e contando tudo que passei só porque meu nome começa com Z. Todavia, uma coisa já está decidido, como muitas coisas na vida que a gente não escolhe, outras podemos escolher, e por isso quando meu filho nascer com certeza ele vai se chamar Abel (risos).
Por: Washington Luiz.

Leia também: Nem tudo é o parece.

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