Para Youssef, Palácio do Planalto sabia do esquema de corrupção na Petrobras.
Para Alberto Youssef, o alto escalão do governo sabia do esquema de corrupção na Petrobras. A confirmação foi feita pelo próprio doleiro após o deputado Bruno Covas (PSDB-SP) ler depoimento de delação premiada dele, em que ele citava políticos que, segundo o próprio Youssef, tinham conhecimento das irregularidades, informou o G1.
Na lista do depoimento prévio de Youssef, o deputado leu os nomes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidente Dilma Rousseff e dos ex-ministros Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, José Dirceu, Ideli Salvatti, Gilberto Carvalho e Edison Lobão. Após a leitura dos nomes, Covas perguntou se Youssef confirmava se, na opinião dele, essas pessoas tinham conhecimento do esquema. “Confirmo e digo que isso é no meu entendimento", afirmou o doleiro.
De acordo com o portal da Globo, a Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto afirmou que a presidente Dilma Rousseff não vai comentar o assunto. Gleisi, Palocci, Lobão e Dirceu já haviam negado envolvimento com o esquema delatado por Youssef. Eles são investigados em inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre as denúncias na Petrobras. O Instituto Lula, que representa o ex-presidente, disse que ele não irá comentar as declarações de Youssef.
O ex-ministro Gilberto Carvalho disse que nega "veementemente" qualquer declaração de Youssef nesta manhã. Ideli Salvatti também negou as declarações e disse que está a disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.
Youssef diz que se sentia seguro por acreditar que o Planalto sabia do esquema.
O doleiro Alberto Youssef disse à CPI da Petrobras que se sentia seguro ao fazer as operações financeiras da propina paga pelas empresas contratadas pela estatal por acreditar que “o Palácio do Planalto” sabia do esquema. A afirmação foi feita ao responder pergunta do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA). "O senhor tem certeza de que o Planalto sabia?”, perguntou o parlamentar. “O [ex-diretor] Paulo Roberto Costa sempre dizia, quando havia alguma divergência no partido sobre pagamentos, que tinha que ter o aval do Palácio do Planalto”, respondeu Youssef.
Imbassahy perguntou então se Youssef se sentia mais seguro por causa disso. "“Sim. A partir do momento em que Paulo Roberto Costa disse pra mim que Paulo Bernardo [ex-ministro do Planejamento e das Comunicações] foi pedir R$ 1 milhão a ele para a campanha da [senadora] Gleisi Hoffmann de 2010, na minha opinião, o Palácio sabia”, disse. "Mas eu não tenho como provar isso", disse.
Doleiro reafirma que Lula ordenou pagamento a empresa ligada à Petrobras.
O doleiro Alberto Youssef confirmou à CPI da Petrobras teor de depoimento feito por ele à Polícia Federal em que afirmou que o ex-presidente Lula mandou fazer um pagamento para a agência Muranno Marketing, que prestava serviços à Petrobras.
“Quem me contou isso foi o Paulo Roberto Costa”, disse Youssef, em referência ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras apontado como beneficiário de propinas de empresas contratadas pela Petrobras para o financiamento de partidos políticos.
Youssef disse à CPI que recebeu de Costa a ordem para que procurasse os dirigentes da Muranno e que o dinheiro saiu da parte que cabia ao PT e ao PP.
“Paulo disse que, na época, foi R$ 6 milhões e pouco e que isso o PT teria que operacionalizar metade. A outra seria do PP. Em determinado momento, Julio Camargo [representante da empresa Toyo] me fez esse repasse de R$ 3 milhões para o PT”, disse.
Youssef diz que movimentou quase R$ 200 milhões no esquema.
O doleiro Alberto Youssef disse à CPI da Petrobras que movimentou algo entre R$ 180 e 200 milhões no esquema de lavagem de dinheiro proveniente de propina paga por empresas contratadas pela Petrobras.
Youssef disse à CPI que operava preferencialmente para o PP, mas chegou a participar de operações para o PT, o PMDB e o PSB. Ele disse também que houve pagamento da empreiteira Queiroz Galvão para o PSDB, como maneira de abafar uma CPI para investigar o caso.
Durante quase quatro horas de depoimento à CPI da Petrobras, Youssef pediu desculpas à família por causa de seu envolvimento com desvios na Petrobras, “À sociedade brasileira também”, disse.
O doleiro disse que está disposto a colaborar e que reafirmou está falando a verdade.
Youssef depôs no auditório do edifício-sede da Justiça Federal em Curitiba. O próximo a ser ouvido é Mário Góes (empresário acusado de ser operador).
Também serão ouvidos ainda hoje: Guilherme Esteves de Jesus (acusado de ser operador financeiro do estaleiro Jurong); Adir Assad (dono de empresas de terraplanagem); Iara Galdino (apontada como funcionária da doleira Nelma Kodama). Com informações do G1 e da Agência Câmara.
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Na lista do depoimento prévio de Youssef, o deputado leu os nomes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidente Dilma Rousseff e dos ex-ministros Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, José Dirceu, Ideli Salvatti, Gilberto Carvalho e Edison Lobão. Após a leitura dos nomes, Covas perguntou se Youssef confirmava se, na opinião dele, essas pessoas tinham conhecimento do esquema. “Confirmo e digo que isso é no meu entendimento", afirmou o doleiro.
O ex-ministro Gilberto Carvalho disse que nega "veementemente" qualquer declaração de Youssef nesta manhã. Ideli Salvatti também negou as declarações e disse que está a disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.
Youssef diz que se sentia seguro por acreditar que o Planalto sabia do esquema.
O doleiro Alberto Youssef disse à CPI da Petrobras que se sentia seguro ao fazer as operações financeiras da propina paga pelas empresas contratadas pela estatal por acreditar que “o Palácio do Planalto” sabia do esquema. A afirmação foi feita ao responder pergunta do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA). "O senhor tem certeza de que o Planalto sabia?”, perguntou o parlamentar. “O [ex-diretor] Paulo Roberto Costa sempre dizia, quando havia alguma divergência no partido sobre pagamentos, que tinha que ter o aval do Palácio do Planalto”, respondeu Youssef.
Imbassahy perguntou então se Youssef se sentia mais seguro por causa disso. "“Sim. A partir do momento em que Paulo Roberto Costa disse pra mim que Paulo Bernardo [ex-ministro do Planejamento e das Comunicações] foi pedir R$ 1 milhão a ele para a campanha da [senadora] Gleisi Hoffmann de 2010, na minha opinião, o Palácio sabia”, disse. "Mas eu não tenho como provar isso", disse.
Doleiro reafirma que Lula ordenou pagamento a empresa ligada à Petrobras.
O doleiro Alberto Youssef confirmou à CPI da Petrobras teor de depoimento feito por ele à Polícia Federal em que afirmou que o ex-presidente Lula mandou fazer um pagamento para a agência Muranno Marketing, que prestava serviços à Petrobras.
“Quem me contou isso foi o Paulo Roberto Costa”, disse Youssef, em referência ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras apontado como beneficiário de propinas de empresas contratadas pela Petrobras para o financiamento de partidos políticos.
Youssef disse à CPI que recebeu de Costa a ordem para que procurasse os dirigentes da Muranno e que o dinheiro saiu da parte que cabia ao PT e ao PP.
“Paulo disse que, na época, foi R$ 6 milhões e pouco e que isso o PT teria que operacionalizar metade. A outra seria do PP. Em determinado momento, Julio Camargo [representante da empresa Toyo] me fez esse repasse de R$ 3 milhões para o PT”, disse.
Youssef diz que movimentou quase R$ 200 milhões no esquema.
O doleiro Alberto Youssef disse à CPI da Petrobras que movimentou algo entre R$ 180 e 200 milhões no esquema de lavagem de dinheiro proveniente de propina paga por empresas contratadas pela Petrobras.
Youssef disse à CPI que operava preferencialmente para o PP, mas chegou a participar de operações para o PT, o PMDB e o PSB. Ele disse também que houve pagamento da empreiteira Queiroz Galvão para o PSDB, como maneira de abafar uma CPI para investigar o caso.
O doleiro disse que está disposto a colaborar e que reafirmou está falando a verdade.
Youssef depôs no auditório do edifício-sede da Justiça Federal em Curitiba. O próximo a ser ouvido é Mário Góes (empresário acusado de ser operador).
Também serão ouvidos ainda hoje: Guilherme Esteves de Jesus (acusado de ser operador financeiro do estaleiro Jurong); Adir Assad (dono de empresas de terraplanagem); Iara Galdino (apontada como funcionária da doleira Nelma Kodama). Com informações do G1 e da Agência Câmara.
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