PMERJ usa spray de pimenta e bombas de gás em protesto no Complexo do Alemão.
Clima de muita tensão no Conjunto de Favelas do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. Policiais usaram bombas de efeito moral e gás pimenta durante um protesto de moradores realizado na tarde desta sexta-feira (3) contra a morte de Eduardo de Jesus Ferreira, 10, vítima de uma bala perdida.
Segundo o portal de notícias da Globo (G1), as pessoas que participavam do ato precisaram cobrir os rostos com panos para amenizar os efeitos das bombas. Moradores de casas da Estrada do Itararé estenderam panos brancos em suas janelas pedindo paz. De acordo com informações da GloboNews, esta manifestação é uma revolta dos moradores pelos últimos episódios de violência. Além do menino Eduardo, mais três pessoas morreram na comunidade.
De acordo com a mãe do menino, a doméstica Terezinha Maria de Jesus, de 40 anos, foi um policial militar do Batalhão de Choque que matou seu filho. O garoto foi baleado na porta da casa onde morava e morreu na hora. O incidente ocorreu no fim da tarde de quinta-feira, no Conjunto de Favelas do Alemão. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga a autoria do disparo. “Eu marquei a cara dele. Eu nunca vou esquecer o rosto do PM que acabou com a minha vida. Quando eu corri para falar com ele, ele apontou a arma para mim. Eu falei ‘pode me matar, você já acabou com a minha vida’”, contou.
Terezinha disse que estava sentada na sala de casa, assistindo televisão quando viu o filho ser morto. “Ele estava sentado no sofá comigo. Foi questão de segundos. Ele saiu e sentou no batente da porta. Teve um estrondo e, quando olhei, parte do crânio do meu filho estava na sala e ele caído lá embaixo morto”, relembrou.
Eduardo de Jesus Ferreira iria começar um curso na Tijuca, Zona Norte do Rio, segundo a mãe. “Ele estudava o dia inteiro, ele ia fazer um curso do Sebrae na Tijuca. Eu matriculei e ele ia começar na quarta-feira (8), e eles tiraram o sonho do meu filho”, afirmou.
PMERJ - Os policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) que estavam na operação que resultou na morte do menino Eduardo de Jesus Ferreira foram afastados do policiamento nas ruas, tiveram suas armas recolhidas para a realização de exame balístico e já estão respondendo a um Inquérito Policial Militar (IPM), informou nesta sexta-feira (3) o governo do estado.
Por volta das 16h desta sexta-feira (3), mãe de Eduardo, Terezinha Maria de Jesus, prestava depoimento a policiais da Divisão de Homícidios no Instituto Médico legal (IML), na Zona Portuária. O corpo do garoto ainda não foi liberado. Terezinha quer enterrar o corpo do filho no Piaú, sua terra natal. Clique Aqui e Leia Mais Notícias. Curta o M.V no Facebook e siga no Twitter. Com informações do G1 e GloboNews.
Segundo o portal de notícias da Globo (G1), as pessoas que participavam do ato precisaram cobrir os rostos com panos para amenizar os efeitos das bombas. Moradores de casas da Estrada do Itararé estenderam panos brancos em suas janelas pedindo paz. De acordo com informações da GloboNews, esta manifestação é uma revolta dos moradores pelos últimos episódios de violência. Além do menino Eduardo, mais três pessoas morreram na comunidade.
De acordo com a mãe do menino, a doméstica Terezinha Maria de Jesus, de 40 anos, foi um policial militar do Batalhão de Choque que matou seu filho. O garoto foi baleado na porta da casa onde morava e morreu na hora. O incidente ocorreu no fim da tarde de quinta-feira, no Conjunto de Favelas do Alemão. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga a autoria do disparo. “Eu marquei a cara dele. Eu nunca vou esquecer o rosto do PM que acabou com a minha vida. Quando eu corri para falar com ele, ele apontou a arma para mim. Eu falei ‘pode me matar, você já acabou com a minha vida’”, contou.
Terezinha disse que estava sentada na sala de casa, assistindo televisão quando viu o filho ser morto. “Ele estava sentado no sofá comigo. Foi questão de segundos. Ele saiu e sentou no batente da porta. Teve um estrondo e, quando olhei, parte do crânio do meu filho estava na sala e ele caído lá embaixo morto”, relembrou.
Eduardo de Jesus Ferreira iria começar um curso na Tijuca, Zona Norte do Rio, segundo a mãe. “Ele estudava o dia inteiro, ele ia fazer um curso do Sebrae na Tijuca. Eu matriculei e ele ia começar na quarta-feira (8), e eles tiraram o sonho do meu filho”, afirmou.
PMERJ - Os policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) que estavam na operação que resultou na morte do menino Eduardo de Jesus Ferreira foram afastados do policiamento nas ruas, tiveram suas armas recolhidas para a realização de exame balístico e já estão respondendo a um Inquérito Policial Militar (IPM), informou nesta sexta-feira (3) o governo do estado.
Por volta das 16h desta sexta-feira (3), mãe de Eduardo, Terezinha Maria de Jesus, prestava depoimento a policiais da Divisão de Homícidios no Instituto Médico legal (IML), na Zona Portuária. O corpo do garoto ainda não foi liberado. Terezinha quer enterrar o corpo do filho no Piaú, sua terra natal. Clique Aqui e Leia Mais Notícias. Curta o M.V no Facebook e siga no Twitter. Com informações do G1 e GloboNews.