Momento Verdadeiro: Inspiração para Corredores

O papa Francisco fez uma dura crítica nesta quarta-feira (29) à disparidade salarial entre homens e mulheres, ao discursar na tradicional audiência geral no Vaticano. "É um puro escândalo. Como cristão, devemos ser cada vez mais exigentes com a defesa social e com a dignidade do matrimônio, para sustentar, por exemplo, o direito à retribuição igual pelo trabalho. Por que é dado como certo que mulheres devem ganhar menos que homens? Não! Elas possuem os mesmos direitos. A discrepância é um escândalo", disse a centenas de milhares de pessoas em seu discurso geral na Praça de São Pedro o líder da Igreja Católica.

O Pontífice também rejeitou a ideia de que o aumento dos divórcio é causado pela independência das mulheres no mercado de trabalho. "Essa justificativa não é válida, é uma injustiça, uma forma de machismo que sempre quer dominar a mulher. Desde Adão, a culpa recai sempre nas mulheres. Precisamos defendê-las", pediu Papa Francisco.



O Papa discursou sobre matrimônio na audiência geral de hoje, destacando que "cada vez menos pessoas querem se casar e ter filhos, e cada vez mais aumenta o número de separações". De acordo com Francisco, as "vítimas" dos divórcios são sempre os filhos, que passam a ter medo de laços estáveis e caem na "cultura do provisório".

Protesto contra violência policial termina em vandalismo em Baltimore

Nepal: Jovem é resgatado após 82 horas debaixo dos escombros.

 Clique Aqui e Leia Mais Notícias. Curta o M.V no Facebook e siga no Twitter.

Em diversos momentos, o Papa já fez apelos para a preservação do casamento e sobre a importância do papel das mulheres na sociedade. Francisco disse que quer que mulheres tenham um papel maior na Igreja Católica romana ao redor do mundo e na burocracia do Vaticano, mas disse que "a porta está fechada" para a possibilidade de mulheres se tornarem padres.



A igreja ensina que mulheres não podem se tornar padres porque Jesus deliberadamente escolheu somente homens como seus apóstolos. Os que defendem o sacerdócio feminino rejeitam essa versão, alegam que agiu de acordo com as normas de sua época.

Fonte: Jornal do Brasil.