Em novos protestos, caminhoneiros cobram do governo a fixação de valor mínimo para o frete.
A tabela de frete mínimo, buscada pelos caminhoneiros, aumentaria em torno de 30% o valor do frete praticado hoje. Eles alegam que esse valor é necessário para cobrir os gastos com o transporte e protegê-los de oscilações do mercado que, segundo eles, costumam repassar a baixa lucratividade no preço do frete. A tabela sugerida pelo governo seria apenas referencial, ou seja, não teria cumprimento obrigatório. A proposta não foi aceita.
De acordo com a PRF, só no Rio Grande do Sul, são seis os pontos parcialmente interditados pelos manifestantes, alguns desde o fim da noite de ontem. Nesse estado, os motoristas estão parados nos municípios de Três Cachoeiras, Soledade, Veranópolis, Ijuí, Santa Rosa e Frederico Westphalen.
Líderes dos motoristas reuniram-se ontem com representantes do governo e empresários para reclamar a aprovação de uma tabela de frete mínimo para o transporte de mercadorias. Os caminhoneiros alegaram que a medida traria mais proteção à categoria em casos de oscilação do mercado. A proposta não foi aceita.
Apesar dos protestos, não há congestionamentos, tudo porque os caminhoneiros estão liberando passagem de veículos de passeio, ambulâncias e caminhões com carga viva ou perecível.
Diferente dos protestos de fevereiro, os caminhoneiros recebem apoio, dessa vez, de integrantes do movimento Fora Dilma. Há cartazes pedindo pelo fim do Partido dos Trabalhadores (PT) e da corrupção. Os manifestantes que não são caminhoneiros, estão apoiando os profissionais com água e comida. Também há registros de manifestantes na região da Avenida Três Barras, na Capital e na região do Aeroporto Teruel.
Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanham o movimento e em Dourados, na BR-163, a rodovia também segue interditada para caminhões. Por lá, o protesto começou às 9h15 de hoje e carros de passeio também estão sendo liberados. Clique Aqui e Leia Mais Notícias. Curta o M.V no Facebook e siga no Twitter. (Fontes: Correio do Estado/ Correio da Bahia/ A Crítica)