Jovem retirou chifres da testa porque sentia dor.
Além dos chifres, Bruno tem dezenas de tatuagens – pelo menos 20 delas no rosto, dos piercings e dos alargadores, de colorir o branco dos olhos de preto e da língua bifurcada, ele se sentia insatisfeito com a sua aparência.
O tatuador de Guarapuava contou ao "G1" que sofria muito preconceito, mas que nunca pensou em retirar os chifres por causa de discriminação. "Todos os dias, alguém me dizia que eu devia seguir o caminho de Deus. Não é porque implantei chifres que não tenho fé, que quero me parecer com o diabo. Coloquei e creio em Deus, sim", afirma.
Rejeição motivou retirada dos chifres.
Ao perceber a rejeição do silicone, Bruno Siqueira decidiu procurar o mesmo rapaz que colocou os implantes, um colega tatuador. "Para retirar foi mais complicado do que para colocar. Não é comum fazer a remoção", explica. Bruno afirma que sentiu muita dor, mas que, agora, já está se recuperando. "Ficaram duas cicatrizes. Tenho usado boné para esconder. Não pretendo fazer nunca mais", garante.
(Crédito da Foto: Bruno Siqueira/Arquivo pessoal - Divulgação G1)
Na adolescência, Bruno teve que sair da casa da família. Ele concluiu o Ensino Médio, não fez faculdade e, por enquanto, não faz planos de frequentar uma. "Eu quero viver de tatuagem, não me imagino fazendo outra coisa na vida. E quanto ao meu corpo, o que eu tiver que fazer para me sentir bem, vou fazer", conclui.
Ainda de acordo com o G1, hoje, ele mora com a gata Laurinha em uma casa no bairro Morro Alto. Ainda em abril, a filha Sophi deve nascer. Segundo ele, se um dia a menina pedir para fazer uma tatuagem ou por um piercing, ele garante que não será contrário. "Mas só quando ela for madura o suficiente", explica.
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Fonte: G1