Quênia - A
Universidade de Garissa foi alvo de um grupo de homens armados. Pelo menos 15 pessoas morreram e outras 30 pessoas ficaram feridas durante o ataque, informou uma fonte policial à agência Reuters.
De acordo com informações divulgadas pelo portal de notícias da
Globo, o grupo radical islâmico
Al-Shabaab reivindicou o ataque e afirmou que a ação é uma vingança contra a intervenção de tropas do
Quênia na
Somália. Sheikh Abdiasis Abu Musab, porta-voz do grupo, disse que os muçulmanos que estavam no local foram soltos, enquanto os cristãos ainda eram feitos reféns. De acordo com ele, havia diversos corpos de cristãos mortos dentro do prédio.
O governo está tentando localizar os estudantes da universidade para estimar o número de mortos e reféns. O ministro do Interior do
Quênia, Joseph Nkaissery, afirmou que 280 dos 815 estudantes da universidade foram encontrados. “Esforços estão em andamento para localizar os outros”, disse o Centro de Operação de Desastres do governo queniano.
O incidente começou por volta das 5h30 (horário local, 23h30 de quarta, 1º, em Brasília), quando os atiradores entraram no centro universitário, começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários artefatos explosivos, segundo o Centro de Operação de Desastres.
O inspetor geral da polícia,
Joseph Boinnet, explicou em comunicado que também houve um tiroteio entre os atiradores e os policiais que protegiam as residências dos estudantes. "Os atiradores conseguiram entrar nas residências", afirmou Boinnet, acrescentando que neste momento as
Forças de Defesa do Quênia e a polícia efetuam uma operação conjunta para pôr fim ao ataque.
De acordo com o
Ministério do Interior, o grupo armado conseguiu entrar em uma residência e mantém um número ainda não conhecido de reféns. "Dos quatro prédios, três foram esvaziados. Mas os agressores estão cercados", disse um tuíte do Ministério do Interior.
As primeiras informações de que havia quatro feridos mudaram para 30. "Pelo menos 30 feridos foram transferidos ao hospital, quatro deles em estado muito grave. A maioria das vítimas tem ferimentos de bala", informou a
Cruz Vermelha do Quênia através de sua conta oficial no
Twitter.
Desde outubro de 2011, quando o exército queniano entrou na
Somália para combater o
Al-Shabaab, o país foi alvo de constantes atentados terroristas, o mais grave deles no shopping Westgate, ocorrido em 2013 e no qual morreram pelo menos 67 pessoas.
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Twitter. Com informações da Reuters e G1.