A série
Game of Thrones da
HBO sobre famílias disputando o trono num mundo de fantasia, onde uma muralha divide os sete reinos de terras selvagens, alcançou sucesso mundial. O curioso é que
Game of Thrones se tornou um dos programas mais populares da TV mundial quebrando boa parte das regras de como se faz uma série. Os produtores e roteiristas
David Benioff e D.B. Weiss seguem os
livros de George R.R. Martin, As Crônicas de Gelo e Fogo, e matam sem piedade até os principais personagens. A cada temporada, acontecem pelo menos duas mortes surpreendentes — para surgirem novos personagens no ano seguinte. Apesar da ambientação de fantasia, com dragões e zumbis, a política e as relações pessoais não são apenas realistas, mas atuais. E, também fugindo do que se espera de um programa de televisão,
Game of Thrones não economiza nas cenas de violência.
“É uma releitura da Guerra das Rosas (disputa pelo trono inglês no século XV). Assim, é importante investigar a brutalidade daquele tempo e como isso ressoa hoje”, diz
Kit Harington, o Jon Snow, durante uma rodada de entrevistas com atores da série em Londres.
“Você vê (essa brutalidade) no noticiário. Se você faz uma fantasia, é preciso ser relevante, moderno. Temos que ver as consequências da ação brutal e da guerra”.
Essa autenticidade é vista como um dos grandes trunfos da série, tanto pelo público quanto pelo elenco.
Iain Glen, o cavaleiro Jorah Mormont, lembra que um personagem como
Tyrion Lannister não poderia existir numa série que tratasse os preconceitos de forma simplista.
“Não dá para ser politicamente correto com tudo. Tyrion é um anão chutado o tempo todo. Se alguém reclamasse que isso não é adequado, e essas coisas acontecem, prejudicaria uma das grandes dinâmicas da história, que é a desse sujeito que supera tudo”, argumenta.
Mas devido ao grande sucesso é uma das séries mais pirateadas, e teve seus primeiros quatro episódios da
quinta temporada vazados na net um dia antes de sua esperada estreia oficial e foram realizados mais de 100.000 downloads nas primeiras três horas, informou neste domingo o
site "The Hollywood Reporter" .
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Twitter. (Fontes: Correio da Bahia/ Exame)
