Momento Verdadeiro: Inspiração para Corredores

Luciano Huck festeja 15 anos de seu programa, o Caldeirão do Huck, na Globo. Em entrevista ao colunista da revista Época, Bruno Astuto, o marido da apresentadora Angélica contou que está se desligando da marca de roupas Use Huck, que usava seu sobrenome e lhe causou uma tremenda dor de cabeça quando, em março, a grife erroneamente, lançou uma camiseta adulta na versão infantil (tamanhos de 2 aos 12 anos) com os dizeres “Vem ni mim que eu tô facin”.

Com isso a grife Use Huck se tornou alvo de críticas e o caso repercutiu nas redes sociais e a equipe de Luciano pediu desculpas e explicou o ocorrido por meio de nota, na qual lamentava o caso e explicava que as estampas do Carnaval foram sobrepostas a imagem de uma criança com uma camiseta branca por um erro da equipe e a grife chegou a ser notificada pelo Procon. .

Esta foi a segunda polêmica da grife, que já tinha ganhado repercussão negativa ao vender uma camiseta com a estampa "Somos Todos Macacos", uma jogada de marketing para encabeçar a campanha contra o racismo no futebol liderada por Neymar e sua equipe.

Confira a entrevista:

Colunista: Por que decidiu sair da empresa?

Huck: Depois dessa última confusão, aprendi que meu maior patrimônio é meu nome e, por isso, não posso associá-lo a algo que fuja do meu controle. Claro que não foi um erro intencional, tanto da parte deles quanto da minha. Mas preferi me desligar da Use Huck. Ainda faço investimentos em projetos de start-ups com uma molecada inteligente, mas o meu tempo hoje é 100% dedicado à TV e ao que está da porta para dentro da minha casa. A gente trabalha com criação e precisa dar essa “engraxada” na cabeça, para ela ficar em ordem, com a família, os filhos e os amigos.

Colunista: Qual o balanço desses 15 anos na liderança de audiência?

Huck: O Luciano de hoje é outra pessoa: casado, com três filhos, e, por isso, uma pessoa muito melhor, mais feliz e mais consciente em vários aspectos da vida. Até eu entender qual era a minha missão, levou um tempo. Descobri que o que mais gosto mesmo é de ouvir e contar histórias. Estou há 15 anos no ar, sem reprisar nenhum dos 52 programas por ano. Encaro todo sábado como uma estreia. E brinco que vou trocando a hélice do avião em pleno voo. Isso dá muito trabalho.

Colunista: Como você viu a saída da Xuxa da grade de sábado?

Huck: Há algum tempo, ela já não estava no ar. Xuxa é um patrimônio da TV brasileira, e como disse a ela, o que mais quero é que seja muito feliz.

Colunista: E entre as novidades, o Caldeirão ganha 40 minutos?
Huck: O melhor é que Angélica vai encostar em mim (risos). Sim, o Caldeirão cresce. Vamos ter mais 40 minutos a partir deste sábado, dia 25. Sempre sobrou conteúdo que não dava para usar no programa, vamos aproveitar. Clique Aqui e Leia Mais Notícias. Curta o M.V no Facebook e siga no Twitter. (Fonte: Bruno Astuto, revista Época)